Com uma guerra prestes a explodir entre Drimmoya e Deungjeong, o Rei Christopher Bang envia Han Jisung, o único filho da família Han, para o Reino de Doyeon em busca de proteção. Junto com o Han, ele também entrega um pedido de aliança entre os dois...
Aviso O capítulo contém um pouco de gore. A parte estará completamente em negrito, então, se quiserem pular, já sabem.
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Minho trocou suas roupas primeiro, usando o quarto de San enquanto os outros dois permaneceram na sala. San era um pouco mais alto do que ele, motivo pelo qual as mangas e a calça pareceram um pouco compridas, mas não se importou muito com isso, as dobrou de qualquer jeito e saiu do cômodo. Ele não ousou olhar-se no espelho e ver sua aparência naquele momento, tinha certeza que estaria horrível, assim como se sentia por dentro.
Todo o lugar que ele conhecia, estimava e amava agora estava reduzido a corpos sem vida e que, provavelmente, sequer teriam um enterro digno. Sua casa já não seria mais sua. Hoje, ele saía do Reino o qual seria dele no futuro sem nada para levar.
Minho voltou para a sala em silêncio, os outros dois também pareciam um pouco desconfortáveis em estarem juntos sozinhos. Assim que o Lee retornou, Jisung se levantou com as roupas em seus braços e entrou no quarto.
— Alteza, sinto muito por não poder ajudar mais… Posso separar alguns mantimentos para a viagem, o que acha? — San ofereceu, preocupado.
— Agradeço pela ajuda, San… Infelizmente terei que te incomodar com isso.
— Não é incômodo algum! — Garantiu, Minho o seguiu até a cozinha e o Choi rapidamente tratou de separar algumas coisas que serviriam para a viagem. — Aquele Lorde Han é meio quieto, não é? E eu nunca havia o visto aqui.
Minho não respondeu, deixando San tagarelar. O Choi tentava o distrair um pouco, mesmo sabendo que o peso que o Lee sentia naquele momento dificilmente seria amenizado.
San separou uma bolsa grande de pano e o deu para o Lee, a porta do quarto foi aberta novamente e o Han saiu do quarto com as roupas brancas dada pelo Choi. Se em Minho pareceram um pouco longas, em Jisung estava realmente grande, mas pelo menos não estava desconfortável.
— Então, vamos? — Jisung perguntou, tentando arrumar sua manga.
— Peguem isso também, viajar no meio da madrugada à cavalo não será muito agradável usando só essas roupas — San disse, entregando duas capas pretas para os dois, que agradeceram e a colocaram. O Choi os levou para fora da casa com cuidado e abriu duas baias, tirando dois cavalos. — Vão rápido e não parem até estarem bem longe!
Assentiram, agradecendo a ajuda do Choi e subiram nos cavalos. Eles guiaram os dois animais em direção aos portões, observando os arredores e tomando um cuidado extra pelos lugares em que passavam.
— Príncipe, os portões parecem um pouco mais vazios do que antes, devem ter subido para as muralhas agora. — Han informou, observando o topo das muralhas. — Pode parecer difícil agora, mas se esperarmos mais tempo, será ainda mais complicado sair.
— Podemos morrer se sairmos agora.
— Sei que não confia em mim, mas vou pedir para que me dê um voto de confiança agora. Irei protegê-lo até chegarmos em Deungjeong.
