Com uma guerra prestes a explodir entre Drimmoya e Deungjeong, o Rei Christopher Bang envia Han Jisung, o único filho da família Han, para o Reino de Doyeon em busca de proteção. Junto com o Han, ele também entrega um pedido de aliança entre os dois...
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Apesar dos pesares, todo o Reino estava cada dia mais cheio de vida e cores, as cores vibrantes enchiam todas as ruas, as casas enfeitadas por fitas e lanternas faziam a cidade parecer um espetáculo. Os instrumentos enchiam cada esquina com uma música extremamente alegre. Minho saiu sozinho do castelo, seus olhos se encheram de admiração por toda aquela decoração, logo ele se juntou ao grupo de pessoas que caminhavam entre todos aqueles adereços. Vozes altas que passavam por cima da música também estavam muito presentes à sua volta.
Minho seguiu até seu ponto de encontro com o Han, próximo à grande e bela fonte no centro da cidade, onde o festival parecia ainda mais impressionante. Jisung estava vestindo uma roupa vermelha, que combinava com todos os ornamentos da cidade, em seu pescoço e pulsos haviam joias finas em prata que pareciam pequenos sinos anunciando sua presença, seu cabelo estava dividido no meio, mas o vento o bagunçava, tirando os fios de seus devidos lugares e parecendo deixar o Han incomodado, desistindo de mantê-los arrumados.
Minho deu alguns passos em frente, se aproximando do Han, que percebeu sua presença.
— Que bom que chegou, Alteza. O festival começou há pouco tempo — Jisung exclamou, sorrindo amigavelmente para o Lee, mais amigável do que já havia estado desde que se conheceram. — O festival dura a tarde e a noite inteira, tem muita coisa para se assistir.
— Certo, leve-me ao primeiro lugar, então.
Jisung pensou por alguns instantes qual seria o melhor lugar para ir primeiro, o Lee percebeu o leve franzir de sobrancelhas que o Han fez enquanto pensava, seus lábios se comprimiam um pouco antes de deixar uma leve mordida em seu lábio inferior, seus olhos passeavam pelo ambiente em busca da sua primeira ideia. Han Jisung era realmente um belo homem, aquela não era a primeira vez que Minho percebia aquilo, é claro, no entanto, antes parecia diferente, era tudo sempre muito formal, agora parecia uma atividade banal e simples, mas ainda assim ele parecia um tanto impressionante.
— Ah! Logo vai começar o desfile, quer esperar na entrada da capital ou aqui no centro?
— Podemos acompanhar o desfile? — Minho perguntou, apreensivo, ansioso para que ele aceitasse.
— Podemos, mas pode ser um pouquinho animado demais para um Príncipe — provocou com um pequeno sorriso.
— Vim aqui para me animar um pouco, Han Jisung.
— Então está bem, vamos lá — Jisung deu uma risada baixa, mas pareceu genuína.
Talvez aquela fosse a primeira vez que Minho o via sorrir de verdade, e não de uma maneira falsa ou provocativa. Antes de seguirem até os portões da cidade, Jisung seguiu até uma barraca que vendia lanternas de papel, as cores vermelho, laranja e amarelo enchiam toda a barraca, gravuras brancas enfeitavam a superfície, não era nem um pouco requintado, mas tinha um charme interessante. O Han pegou duas lanternas, uma vermelha para si mesmo e outra laranja para o Lee.
