Capítulo 09

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Han Jisung não desperdiçou seu tempo com seu pai e sua madrasta, indo para o seu quarto sem dar uma boa explicação de tudo que havia acontecido com ele em Doyeon, sua mente tinha uma só preocupação naquele momento

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Han Jisung não desperdiçou seu tempo com seu pai e sua madrasta, indo para o seu quarto sem dar uma boa explicação de tudo que havia acontecido com ele em Doyeon, sua mente tinha uma só preocupação naquele momento.

Sua cabeça latejava, seu corpo estava amolecido pelo cansaço dos dias de viagens e da sua queda bruta do cavalo, que tinha lhe causado machucados um tanto severos, mas ele não podia se importar menos com aquilo. Assim que entrou em seu quarto, procurou dentro do seu armário uma caixa de jóias de madeira e a abriu com voracidade, no entanto, seus olhos subitamente se arregalaram ao vê-la completamente vazia.

— Jovem Mestre, vim para preparar o seu-

— Foi você quem mexeu nas minhas coisas? — Jisung cortou a criada, que o encarou assustada.

Jisung não era uma pessoa fácil de servir, muitas vezes quieto e grosseiro com suas palavras, mas aquela era a primeira vez que ela era tratada daquela forma. Os olhos do Han pareciam injetados de sangue tamanha à sua fúria, sua voz parecia desesperada, tudo isso somado à sua aparência desalinhada e suja, parecia um jovem mestre muito diferente do que a criada estava acostumada.

Os olhos dela foram até a caixa de jóias na mão do Han, ela abriu sua boca, como se quisesse responder mas tivesse receio de sua reação.

Diga de uma vez! Foi você ou não? — Ele elevou sua voz, fazendo ela se encolher um pouco.

— O Senhor Saebom e a Duquesa me mandaram limpar seu quarto durante a sua ausência... Eu encontrei esta caixa e eles me disseram para jogar o conteúdo fora pois era lixo.

— Onde o vovô está?

— Ele foi visitar o senhor Park, que está responsável pelo Festival do Equinócio de Outono deste ano.

— E Yewon?

— Eu estou aqui, Han Jisung — a voz da atual duquesa é ouvida e logo ela aparece na porta do cômodo. — Pode sair, Jihyun.

A criada saiu rapidamente após o comando da duquesa. Assim que ficaram a sós dentro do quarto, Jisung jogou a caixa em sua mão no chão, próximo aos pés da duquesa, que se assustou visivelmente.

O que é tudo isso?! Enlouqueceu?! — Ela exclamou, recuando dois passos, o estrondo da caixa se quebrando ecoou por todo o cômodo.

— Fui eu que enlouqueci? Tem certeza? — Perguntou, irônico. — Você e o vovô mandaram jogar fora as minhas dálias!

— Por que você guardaria aquele lixo inútil? Que utilidade tem? Você não diz que não é parecido com a sua mãe? Então por que insiste em guardar essas dálias e usá-las? Por consideração a ela ou por que você tem algo a esconder?

Suas perguntas devolveram o tom irônico de Jisung, nos lábios delicados da mulher, um sorriso convencido cresceu. Yewon sempre testava Jisung, testava suas origens. O Han sempre resistia aos testes da duquesa, mas, naquele momento, sua paciência estava no limite, seu desespero era bem claro. Ele precisava daquilo. Mas Yewon não se importava, quanto mais Jisung deixasse transparecer que ele era uma aberração, melhor seria.

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