Reivindicado (Metamorfos Bestas das Sombras #2)

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Inky e Midnight desceram em direção à entrada vigiada, e parecia que todos estavam de acordo com Shadow sendo um babaca totalmente dominador, me mantendo trancado.

Todos, exceto eu. E, felizmente, minha névoa ligada.

Vou pular fora assim que atingirmos o chão. Vai ser um caos. Shadow não consegue me rastrear o tempo todo.

Enviei essa mensagem às pressas, pois estávamos perdendo espaço e logo estaríamos no solo.

Eu vou cuidar de você. Manter você seguro enquanto rastreamos as criaturas.

Você tem alguma ideia de onde eles estão?

A névoa ficou em silêncio por um momento. A localização exata deles está escondida, mas acredito que os encontraremos no subsolo. Outra pausa. Abaixo com as névoas de leicher. Não posso segui-lo até lá.

Droga. Eu ficaria sozinho, mas tudo bem. Eu poderia fazer isso, e descobriria como salvar minhas criaturas.

Quando pousamos um momento depois, os guardas vieram direto para nós, o barulho era intenso o suficiente para que meus ouvidos zumbissem por um momento antes de se acostumarem.

Angel já estava lutando, suas lâminas cortando o ar, eliminando guardas. Ela cortou as gargantas de duas figuras envoltas em preto que pareciam muito com caçadores. Eles não eram, porque eu podia ver seus rostos — rostos que estavam cinzas e quebradiços, como se tivessem ficado muito tempo no sol.

Quando Angel terminou com eles, eles não eram nada mais do que poeira no ar, e eu estava oficialmente surtando.

"Você precisa de armas daqui", Shadow a lembrou, e Angel lhe lançou um sorriso tenso.

“No momento em que pisei nessas terras, infundi energia do reino em minhas lâminas. Elas matarão com facilidade agora.”

Shadow retribuiu o sorriso, seus lábios se inclinando para cima maldosamente. Ele segurava armas agora também, levantadas das que Angel tinha acabado de matar, e fique quieto meu coração, o homem se movia como um ninja, todo furtivo e gracioso enquanto ele brutalmente arrancava cabeças de ombros e membros de torsos.

Sim, tudo bem, nosso romance não era do tipo convencional, mas foi isso que fez com que funcionássemos tão bem.

Shadow e Angel não brincaram, matando quem quer que estivesse em seu caminho enquanto tentávamos nos aproximar da entrada. Entre os dois, havia corpos espalhados pelo chão e não passou despercebido que eles fizeram um esforço real para me manter entre eles para que eu não fosse emboscado.

Mas eles não conseguiram parar a dor no meu corpo, pois minhas criaturas foram obliteradas.

Logo eu não conseguiria me mover — e se continuássemos assim, seria tarde demais para salvar as criaturas. Para salvar o mundo.

Eu tinha que chegar até eles. Talvez eu pudesse levar Inky comigo. Shadow concordaria com isso…?

“Shadow,” eu disse, e ele se virou para mim enquanto ainda rasgava os guardas. “Eu vou atrás das minhas criaturas, com ou sem o seu apoio. Mas eu espero tê-lo. Midnight disse que eles estão sob as névoas de leicher, e ele não pode ir lá.”

As chamas de Shadow estavam rugindo agora, o que fez muitos de nossos atacantes voarem para trás para evitar seu poder.

“Mas eu posso levar Inky”, terminei.

Ele já estava balançando a cabeça, a ferocidade estampada em suas feições, junto com as várias cores de líquido e sangue dos guardas que ele havia matado.

“Por favor,” implorei. “Se eles destruírem todas as criaturas, eu morrerei. O Nexus morrerá. O maldito mundo morrerá. Isso é muito maior do que nós dois!”