ECOS DO AMOR SOLITÁRIO

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No peito, um amor que transborda, 
Mas o vazio ao redor é imenso, 
Na solidão, minha alma acorda, 
Em um sentimento tão denso.

Amo-te, mas o silêncio me abraça, 
Nas noites em que não estás, 
O desejo, queima e me enlaça, 
Mas a distância, nos desfaz.

Cada palavra não dita, um abismo, 
Entre o querer e o não ter, 
A solidão do amor é um cismo, 
Que separa o sonhar do viver.

E, no eco do teu nome, eu choro, 
Pela ausência que me faz doer, 
Amar-te é um fardo que adoro, 
Mesmo que me faça sofrer.

Pois, na solidão do amor, encontro, 
Um reflexo do que poderia ser, 
Uma esperança que, embora eu esconda, 
Sempre insiste em sobreviver.

THE SHADOW OF WORDSOnde histórias criam vida. Descubra agora