Até você - Urridalgo

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Sabina Hidalgo

Noah não está me deixando nem um momento, nem para fazer um xixi se quer!
Ele está tão atencioso e carinhoso, não parece nem um pouco o Noah de algumas semanas atrás quando eu cheguei, ele já admitiu ter sentimentos por mim, mas o meu medo e grande e forte o suficiente para não admitir ou sequer pensar nisso, minha sorte foi não ter quebrado os dois braços, se não Noah iria querer me dar banho ao invez de ficar só olhando.

Aquilo ja poderia ser considerado invasão de privacidade! Ele não deixava nem minha mãe ficar no banho comigo, apenas ele!

Estava deitada no quarto quando o "meliante" entrou.

- Sabina, que merda é essa? De novo?

- Entrou no meu quarto e xeretou nas minhas coisas de novo? Qual é Noah, para de ser assim!

- Acho da hora esse sua forma de se expressar invez de falar para mim. Porq faz isso? Sabe que não precisa esconder nada de mim, se gosta de mim, me fale. Porq não podemos ficar juntos? Me diga!

- Eu não terei outra pessoa que acha que a agressão resolve tudo na minha vida, Noah. Não quero e nem estou preparada para isso novamente, então por favor, respeita isso.

- Isso é alguma forma de dizer que tem medo de mim? Se tiver, me fale.

- Talvez Noah, talvez.

- Perdoa - me Sabina. Essa não é a intenção, não serei grosso e agressivo com você, nunca.

- Noah, eu estou emotiva esses dias e então você lê minha carta e vem com discurso, não pode ser, o universo conspira contra eu! - disse deixando uma lágrima escapar dos seus olhos- Obrigada por ajudar, Urrea.

- Já disse, ajudo quem eu gosto.

Suspirei vendo ele abrir o papel que provavelmente ja tinha lido

- " E quando eu acho ou mesmo finjo que não teremos nada, abro meus olhos e vejo apenas ele ao meu lado naquela sala branca e fria, se declarando ao por de mil palavras, como se estivesse sozinho e ninguém estivesse escutando, ele segurando minha mão e dando o maior conforto, eu te amo, nju." Fale isso olhando nos meus olhos, Sabina. Fale!

-Noah... - disse fazendo ele arquear as sobrancelhas esperando por algo- Aí cara, eu te amo!

- Eu também te amo, minha Afrodite.

Ele se deitou na cama e me fez se aconchegar em seu ombro quente e macio e começou a fazer cafune em meu cabelo

....

Os dias se passaram rapidos assim como as sessões de fisioterapia domiciliar e meus remédios. Joalin também está me ajudando enquanto mamma trabalha e Noah, não larga do meu pé, se fosse por ele teria que ficar em seu escritório para ele olhar a cada segundo para mim, para ver se esta tudo bem.

- Noah, não podemos fazer nada aqui! - disse após ele me arrastar para o banheiro da casa de Wendy- Tia Wendy não gostaria nada de ouvir nos transando!

- Não seja malvada, Sabina. - falou depois de eu abrir a porta do banheiro novamente e o puxar- Não é porq esta se recuperando que não terá punições e sabe qual será a sua? Não iremos transar por um bom tempo

- Me poupe Noah. Quem parece um cachorrinho no cio, não sou eu. Faz dias que esta de imploro por dias uma rapidinha.

Noah me abraçou pelo lado e apertou fortemente minha cintura e sentamos na mesa para almoçarmos.
Esse almoço era de comemoração ao pedido de casamento do Josh a Any e praticamente todos estavam presentes.
Ficamos em Wendy até tarde da noite, viemos embora quando já não comecei a me sentir muito bem e Noah ficou paranoico querendo ir embora.

Chegamos em casa e ele ainda devorou sua banoffe, no qual o mesmo tinha preparado e tenho que confessar que aquilo estava realmente bom. Tomei meu banho enquanto Noah ficava me vigiando e depois ele me ajudou a sair, deitei na cama e fiquei esperando o mesmo.

- Desse jeito irá engordar, Noah! Está no seu terceiro pedaço de banoffe. - disse após Noah chegar com a boca toda suja- Va se banhar, está parecendo uma criança quando toma sorvete de chocolate

Ele tomou seu banho e deitou comigo, mais uma noite se foi.

Noah Urrea

Hoje é a ultima fisioterapia de Sabina e ela está ótima, pronta para a próxima. Depois do fisioterapeuta sair do apartamento ela vem correndo em minha direção e pulando no meu colo, me abraçando

- Finalmente! Não preciso mais ver aquele careca na minha frente - disse me fazendo rir- Acho que isso pede um shopping

Concordei e ela foi se arrumar para sairmos, ela me fez passar horas no shopping e até Robson já tinha cansado de ficar indo atrás de nós dois. Jantamos num restaurante e estávamos indo ao carro.

- Irei te levar a um lugar, especial para mim. - falei passando as mãos em seus cabelos morenos compridos a vendo concordar-

O carro andou por uns 20 minutos até chegarmos na pequena cachoeira que sempre vinha quando pequeno.
Puxei Sabina para sentarmos na beirada da pequena piscina natural.

- Sempre vinha aqui, eu e Josh apresentamos aqui apenas as pessoas especiais, ele apresentou a Any.

- E você? Ja apresentou para quem?

- Para a gatinha Meg, mas ela não conta. E agora, para você. Vem vamos entrar - falei pulando na água e a puxando -

- Eu duvido que não tenha trago nem uma das suas garotas - disse me fazendo negar-

Me aproximei dela e Sabina cravou suas pernas em minha cintura, me abraçando  e depositando beijos molhados e algumas chupadas em meu pescoço e minha clavícula nu.

Já estávamos sem roupas, corpos grudados e molhados um ao outro, ela mergulhou e foi até o canto da água a fazendo seguir e juntar nossos corpos novamente.

- Eu não tenho camisinha, Sabina. - manifestei a fazendo suspirar- Iremos sem? - perguntei a fazendo travar seus olhos em meu rosto e após um tempo, concordar - você é a melhor, ragazza.

- eu sei, Jacob. - A menina suspirou e começou um beijo, coloquei meu membro dentro dela a fazendo arfar e se esquivar para trás-

Minhas mão estava uma em sua nuca e a outra apertando seus seios médios, perfeitos.
Estávamos chegando em nosso ápice quando tiro meu pau de dentro dela e coloco meus dedos, até sentir o líquido da mulher, a fazendo se despejar em mim e passarmos mais um tempo apenas com a presença de um para o outro.

Ainda entrelaçados, a levo para a pedra para nos secarmos e nos vestimos. Fomos embora e quando chegamos em casa tomamos um banho de banheira e fizemos de novo na banheira, adormecemos assim que chegamos, acordando apenas no outro dia