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Desci para a sala de jantar e ele estava tomando café, me sentei a sua frente e comecei a me servir

- Obrigado por ajudar ontem, Sabina.

- Estou dura como uma pedra, marquei um massagista urgente, não foi nada facil te dar banho, es muito pesado!

Ele riu e sua expressão mudou logo depois

- UM massagista? - concordei confusa - Não vai colocar nenhum homem dentro de casa para ficar fazendo massagem, se for assim eu mesmo faço!

Ri com sua reação e ele revirou os olhos, comi minha deliciosa torrada com suco de graviola e optei por ir na academia do prédio, não estava disposta a correr hoje. Durante o meu treino Noah entrou na academia e veio até mim

- Pensei que estaria correndo, ragazza.

- Não estou muito disposta a correr, não sabia que vinha na academia. - ele deu um sorriso e se sentou no aparelho ao meu lado-

- Não venho, mas Jane falou que estava aqui e eu como um bom acompanhante, tomei a liberdade de vir te fazer companhia, os caras daqui gostam de uma bunda saliente como a sua, melhor ficar de olho. - Ri de sua fala - Sua massagem está marcada

- A é? Com quem?

- Comigo mesmo! Prazer, massagista! - Gargalhei com sua resposta e mudei de aparelho.
Noah me seguia a cada aparelho e ninguém poderia olhar para mim, se não ele ficava emburrado, e foi totalmente engraçado quando falei com um morador, apenas para irritar ele

Subimos e eu tomei meu banho, quando desci vi uma maca no meio da sala com varios potes e Noah estava assistindo a um jogo na televisão. Forcei a garganta fazendo ele se levantar e eu apontei para a maca, ele deu um sorrisinho e falou que estava na hora da minha sessão de massagem.
Ri de como ele tinha levado minha frase, realmente a fundo. Tirei minha blusa, deitei na maca e desabotoei meu sutiã, deixando minhas costas totalmente nuas  nua a ele aproveitar e me satisfazer.
Quando ele colocou suas maos em minhas costas senti um arrepio, escutei a risadinha dele e deitei de lado, pegando no sono ali mesmo.

Noah Urrea

Terminei a massagem em Sabina, abotuei seu sutiã e a levei para seu quarto no colo. Me arrumei e peguei minha mala indo em direção ao aeroporto, de brinde, deixei alguns doces para a mulher com meu número de telefone, ja que ainda não haviamos nos falado pelo celular.
O voo foi tranquilo, apesar de que teve uma leve turbulência, cheguei no hotel e  fiquei por lá mesmo, estava cansado.
Pesquisei um pouco mais sobre Ale Pano e consegui achar onde ela mora, amanhã cedinho irei até ela, sua filha precisa vê-la.

7 Horas da manhã

Tive que me virar até ir a casa da mulher. Robson obviamente não veio comigo, mas pedi para Sabina ficar sob proteção dele e me mantesse informado sobre os assuntos de casa.
Fiquei a espera da mãe da garota sair de casa e quando ela finalmente saiu fui até ela

- Ale Pano?

- Sim, quem você é?

- Prazer, novamente, Noah Urrea.

Seu olhos se arregalaram e sua pressão deve ter baixado, ela se apoiou na mureta do portão e respirou ofegante. Ofereci a garrafa de água que estava comigo e ela tomou após se acalmar, me puxou para dentro de sua humilde e aconchegante casa e se sentou no sofá

- Meu Deus menino! Como cresceu, lembro de você pequenino com seu irmão. Como Wendy está?

- Minha mãe está bem, a senhora está linda Dona Ale. Mas tenho uma coisa a te falar, sobre sua filha, Sabina.

Até você - UrridalgoOnde histórias criam vida. Descubra agora