Sorry But I'm Jealous - Jihan [yjh • hjs]

The Jealous Jisoo is back

Quando falavam de romantismo, para Joshua podia-se pegar na cidade de Paris, capital da França e definir a cidade como a personificação do Romantismo. Ele não era um grande apreciador da técnica, mas para si, Paris carregava uma magia ininteligível, por isso por mais que não fosse um romântico de primeira geração, apaixonado por estórias do gênero e actos fluffy's sempre que estava no solo parisiense era tomado por uma onda exuberante do romantismo que o fazia se sentir apaixonado pelo o que quer que fosse três vezes mais do que já era. E se só por isso já conseguia gostar de um croissant francês muito mais do que um feito na Coreia, o que podemos dizer sobre seu namorado?

Ele amava Jeonghan de todas as formas possíveis, incondicionalmente isso era verdade, mas sempre que iam a Paris sentia uma paixão avassaladora pelo coreano, sentia vontade de fazer tantas coisas bobas que normalmente questionava o porquê dos outros casais fazerem mas não sabia explicar a sensação. Por isso todas as vezes que iam a Paris uma onda crescente de excitação e ansiedade tomava o americano, e dessa vez não era diferente. O Yoon já estava até acostumado com os chiliques clichês do seu namorado na europa mas estranhamente dessa vez Jisoo não parecia tão animado e isso na verdade estava o preocupando.

— Rapazes, a Senhora Azoulay diz estar tão grata com a presença de vocês aqui, a aderência ao evento foi algo inesperado, ela não imaginava que haveriam tantas Carat's aqui para assistir a nomeação.— O tradutor do Seventeen dizia a pedido da directora geral da UNESCO, aos membros que estavam reunidos em uma extensa mesa de almoço em um restaurante local.

— Por favor diga a ela que o prazer é todo nosso, agradecemos também a recepção das nossas Carat's francesas, não sabíamos que éramos tão conhecidos assim aqui na França.— Seungcheol dizia com um braço em volta dos ombros de Jeonghan, falando animadamente envolta da mesa de almoço.

— Aiiii olha, eles são tão fofos juntos, aposto que são casados só não anunciam por causa da rigorosidade na coreia.— Joshua que voltava da casa de banho travou ao que passou de uma mesa e pôde ver um conjunto de garotas europeias conversando com sorrisos e câmeras apontadas para onde seu grupo estava. Quando olhou na mesma direção para ver a quem se referiam seu sorriso se desmanchou e seu peito se apertou. Como sempre, não importava para onde fossem, sempre existia alguém que acreditava que Jeongcheol era real, e como assim eles eram casados? Não gostava nada de pensar naquilo.— oh meu Deus o Joshua está aqui.— uma delas o notou, apontando logo a câmera para si. Sinceramente, nem ele sabia como conseguiu disfarçar tão bem e tirar logo a expressão triste do rosto, mas substituiu logo a carranca por um belo de um sorriso falso, acenando para as mesmas— Annyonghaseyo— elas diziam com as vozes histéricas controladas quanto ao nível do barulho. Mantendo o profissionalismo, o americano respondeu educadamente, sentindo o gosto amargo da falsidade o oprimir, mas não podia dar um show ali. Talvez eles estivessem só fazendo Fan service.

[...]

— Cheol, você viu o Shua por aí?— Jeonghan perguntava preocupado, mexendo no celular enquanto tentava descobrir alguma coisa sobre o paradeiro do seu namorado— Não o encontro desde que saímos do restaurante, ele disse que ia sair com o Hao e o Jun mas são quase dez da noite e ele ainda não voltou.

— Também tenho essa informação. Você tentou ligar para ele?— o mais velho perguntou enquanto enxugava seu cabelo com uma toalha pequena, mal teve tempo de se vestir ao sair do banho porque tinha um Jeonghan completamente desesperado batendo a porta do seu quarto para saber do paradeiro do namorado

— Mais de dez vezes. O que terá acontecido? Aquele casal chinês também não fala nada com sentido, em que quarto eles estão mesmo?— o Yoon perguntava andando de um lado para o outro, já estava preocupado demais com o desaparecimento de Joshua. Sabia que ele estava bem, mas porque o mais novo não queria estar com ele? Estava preocupado com o facto de poder ter feito algo que o tenha chateado.