Surpreendentemente, ninguém morre no final - Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Prólogo

_*Pov: ???*_
Eu havia acabado de chegar em uma nova cidade. Eu sei, eu sei. Muitas histórias começam com pessoas se mudando, mas mesmo assim, eu não escrevo porque acho que vai ser diferente ou interessante para alguém. Eu escrevo pois gosto de colocar meus pensamentos em palavras.
Enfim… Já vou avisando que essa história não tem o melhor dos finais. Pelo menos não agora.

Assim… É a minha primeira vez mudando de cidade… Então vocês devem entender que eu não sabia como seria e nem o que esperar, ok?
Agora, pra realmente começar a história, tenha essa imagem mental; Uma garota de 5 anos, de cabelo liso preto e olhos púrpura, que usava roupas aparentemente caras e tinha livros que nenhuma outra criança conseguiria compreender por serem para pessoas mais velhas, obviamente eu não atraí a atenção de muitas crianças, que queriam amizades com pessoas da mesma classe social e da mesma mentalidade. Até que…

— Ei, você!
Uma garota gritou para mim. Ela tinha cabelos castanhos, um pouco bagunçados, e olhos verde-água. Seu sorriso tão brilhante quanto o sol
— Quer brincar com a gente?
Eu reconhecia ela como uma das pessoas “populares” da nossa classe. Ela e seu irmão eram os mais queridos, ou algo assim.
— Não. — eu respondi sem êxito, e seu sorriso quase desapareceu, mas o irmão dela colocou uma mão em seu ombro, um sorriso quase tão feliz quanto o dela, mas ele era mais… Arrogante? Confiante? Uma mistura dos dois seria o certo
— Vamos lá! Percebemos que não tem muitos amigos, não é tão ruim brincar com a gente, né?
Ele perguntou, mas suas palavras soavam mais como uma afirmação
— Eu sou Percy. E essa é minha irmã, Mizuki! Pode chamá-la de Mizuzu
— Eu não quero brincar, estou muito bem lendo meu livro.
Eu chacoalhei minha cabeça, mas ele parecia muito determinado
— Por favor, por mim?
Percy fez olhinhos de cachorro pidão, claramente não iria desistir com dois — ou até mesmo vinte — nãos
— …Certo. Eu vou brincar com vocês. Não quer dizer que eu vá gostar.
Disse enquanto cruzava meus braços, Mizuki deu um sorriso enorme, parecia até doloroso o quanto ela abriu a boca
— Ótimo! Então vamos! Só uma coisa… Qual seu nome mesmo?
— …É Amara. Amara Le Blanc.