Surpreendentemente, ninguém morre no final - Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Capítulo um, parte dois - Ah, oi... Mizuki???

_Pov: Mizuki_
Então... É isso que a Amara tanto escreve nesse caderno.
Ah, e olá, leitores! Provavelmente, vocês achavam que seria a Amara, mas aqui é a Mizuzu. 😈
Decidi que a partir de agora, eu vou continuar escrevendo a história junto com a Amara, só que com o meu ponto de vista.
Bom, continuando a história de onde a Amara parou, a Sra. Dodds continuava calando o meu irmão, o que me deixou cada vez mais irritada, até que eu simplesmente estourei.
A partir desse momento, foi tudo ladeira a baixo.
— Quer calar a boca? — Eu escuto Percy, quando eu o olho, ele estava se direcionando para Nancy.
— Calado, senhor Jackson! Não está vendo que está atrapalhando a explicação do Sr. Brunner?
— Não é justo, está todo mundo fazendo o maior alvoroço, o meu irmão só quer que façam silêncio para escutarmos a explicação do professor, a Nancy está praticamente gritando e a senhora não faz absolutamente nada! — Eu praticamente grito com a mesma, até que sua atenção se volta para mim, eu havia congelado quase de imediato. Eu tentei achar Amara no meio daquela bagunça de crianças falando alto e tacando o terror.
Não demorou muito para achar ela, ela estava de costas para mim e estava empurrando alguém, provavelmente alguém esbarrou nela...
— Sr. Jackson, Srta. Jackson e Srta. Le Blanc! — A voz do senhor Brunner corta todas as outras vozes e gritos que haviam antes. — Vocês estão atrapalhando a minha explicação?
— Não, senhor. — Nos três falamos com nossos rostos levemente vermelhos.
O senhor Brunner aponta para uma das figuras na estela.
— Sr. Jackson, talvez possa nos dizer o que esta figura representa...
Olhei para meu irmão e vi seu rosto se suavizando, ele estava aliviado, pois ele reconhecia aquela figura.
Logicamente, eu que havia lhe falado qual figura era aquela, já que eu era uma fã de carteirinha por mitologia grega e romana e tinha obrigado ele a escutar tudo que eu sabia sobre.
— É Cronos comendo os filhos, certo?
— Sim. Srta. Jackson, poderia nos dizer por qual motivo ele fez isso?
— Pois ele tinha medo de ser destronado por causa de uma maldição de um oráculo. Cronos comeu todos os seus filhos, exceto Zeus, que Reia conseguiu salvar enganando Cronos ao enrolar uma pedra (a pedra de onfalo) em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca. Quando Zeus cresceu, resolveu vingar-se de seu pai, solicitando, para esse feito, o apoio de Métis — a Prudência — filha do titã Oceano. Esta ofereceu a Cronos uma poção mágica que o fez vomitar os filhos que tinha devorado. Seguiu-se, então, a titanomaquia, uma luta entre Zeus, seus irmãos e irmãs, hecatônquiros e ciclopes de um lado, e Cronos e os demais titãs de outro. ☝️🤓
— Como se fôssemos usar isso na vida real. Como se fossem perguntar em uma entrevista de emprego: "Por favor, explique por que Cronos comeu seus filhos." — murmurou Nancy para uma amiga, o que arrancou uma risada dela
— E por que, srta. Le Blanc — sr. Brunner começou — , parafraseando a pergunta da srta. Bobofit, isso importa na vida real?
— Pois... Nos ensina que não devemos lutar contra o inevitável. Se Cronos tivesse simplesmente aceito o seu "destino", ele poderia ter vivido mais, e de forma mais pacífica, sem provocar a raiva de sua criança, no caso, Zeus. E, talvez, ele nem fosse morto ou sei lá o que aconteceu com ele…