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AURORA ESTAVA SENTADA EM UM DOS SOFÁS DA AMPLA SALA DE ESTAR, os dedos deslizando preguiçosamente sobre a capa de um dos muitos livros antigos que encontrou na mansão. A calma envolvente do lugar foi interrompida pelo toque insistente de seu celular. Ela franziu a testa, pegou o aparelho e viu o nome de Elena na tela.

Com um suspiro, Aurora atendeu, levando o celular ao ouvido.

— O que é? — perguntou, sua voz carregada de tédio.

Do outro lado da linha, a voz de Elena soou tensa, quase acusatória.

— Aurora, você tem alguma coisa a ver com o fato de a barreira mágica de Mystic Falls não existir mais?

Aurora sorriu de leve, seus olhos escurecendo com um toque de ironia. Ela se levantou, caminhando até a janela enquanto falava.

— Talvez eu tenha tido algo a ver com isso — respondeu com um tom indiferente, como se estivesse falando sobre o tempo. — E por que você está tão preocupada, Elena? Achei que ficaria feliz em saber que está livre para explorar a cidade sem medo de topar com um campo de força invisível.

Houve um breve silêncio do outro lado, antes que Elena retomasse a conversa, tentando manter a compostura.

— Aurora, você não pode simplesmente aparecer e mexer em tudo sem considerar as consequências. Há uma razão para essa barreira existir, e você pode ter colocado todos em risco!

Aurora soltou uma risada leve, sem humor.

— Ah, querida, se há alguém que entende as consequências de cada ação, sou eu. Você realmente acha que eu faria algo sem ter certeza do que estou fazendo? Se a barreira não existe mais, é porque ela não é mais necessária... ou talvez porque os verdadeiros perigos estejam agora do lado de dentro.

Elena hesitou, sem saber exatamente como reagir. Aurora aproveitou o momento de incerteza para continuar, sua voz agora mais baixa, quase sedutora.

— Mas, se você está tão preocupada, por que não vem até aqui e discutimos isso pessoalmente? Eu prometo, vai ser... esclarecedor.

Elena sabia que não seria uma conversa simples, e o convite de Aurora soava mais como um desafio do que uma oferta real. Mesmo assim, ela sabia que precisaria encarar a situação de frente.

— Eu vou pensar nisso — respondeu Elena, sua voz firme, embora carregada de incerteza. — Mas isso não significa que vou ignorar o que você fez.

Aurora sorriu, satisfeita com a resposta.

— Estou ansiosa para nossa conversa, Elena. Agora, se me der licença, tenho coisas mais interessantes para fazer do que discutir moralidade com você.

Ela desligou o telefone antes que Elena pudesse responder, deixando a garota do outro lado da linha com uma mistura de frustração e inquietação. Aurora jogou o celular no sofá e se dirigiu para a cozinha, onde decidiu que um bom copo de vinho seria a melhor forma de celebrar sua pequena vitória.

ETERNITY¹ - Damon Salvatore & Dean Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora