tatuagens

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                        Hannah Owens

Caminhamos juntos pelos corredores até chegarmos aos fundos do edifício. Diante de nós, avia um portão preto com as seguintes palavras gravadas "Estacionamento Restrito" escritas em um tom de vermelho claro que chamava a atenção.

Aproximando-nos  avistei um dispositivo para cartões de acesso. Nolan, com um gesto ágil, retirou um cartão de seu bolso e o aproximou do dispositivo. Instantaneamente, o portão colossal se abriu, revelando a vastidão do estacionamento.

H— Por que você tem o cartão de acesso do estacionamento? — perguntei, intrigada.

N— Bem, podemos dizer que minha família contribui bastante com essa escola — respondeu ele, com um olhar despreocupado. — Este cartão pertence ao meu pai.Mais digamos que eu peguei emprestado — completou, exibindo um sorriso travesso enquanto adentrávamos no estacionamento.

Logo de cara, fui recebida por uma impressionante quantidade de automóveis luxuosos, que com certeza custavam mais que minha casa.

Nolan caminhou em direção a uma moto, e eu o segui, curiosa. Assim que me aproximei, percebi que se tratava de uma deslumbrante BMW R 1200 GS. Não consegui conter minha expressão de admiração diante daquela beldade.

H— Uau, que moto linda! — exclamei animada. E ele assentiu com um sorriso meigo.

Abrindo o compartimento da moto, ele retirou dois capacetes e me entregou um. Em seguida, começou a tirar o blazer e guardá-lo no despenseiro.

N— Está pronta para dar fuga? — perguntou ele, com um ar confiante.

H— Nasci pronta! — respondi, enquanto colocava o capacete na cabeça e ele fazia o mesmo.

Nolan dobrou as mangas da camiseta social, revelando várias tatuagens que adornavam seus braços e a continuação das que avia em suas mãos. Fiquei hipnotizada, admirando cada uma delas.

N— Gostou? — perguntou ele, lançando-me um olhar provocante.

H— São tatuagens bem legais  — comentei de forma simples, tentando esconder minha  admiração.

N- Tem algum ponto de referência de onde fica sua casa?.

H-Moro na esquina a direita do parque YPE.- disse simples e ele assentiu, enquanto nos acomodavamos na motocicleta.

N- pode se segurar mim.- disse simples, enquanto envolvia meus braços ao redor de sua cintura.

Ligou a motocicleta e fomos em direção a saída daquele imenso estacionamento.

N- Merda, esqueci do leitor de placa- disse ríspido.- Segura firme, e se possível tampa a placa  princesa.-disse acelerando, oq me fez apertar uma de minhas mãos em sua cintura, e com  a outra abri o dispencer, deixando  a tampa encima da placa.

                               ....

N— Chegamos, lindinha — disse, estacionando em frente à minha casa.

Desci da moto enquanto ele tirava o capacete.fiz o mesmo e o guardei no compartimento.

H— Eu não sei o porquê você me ajudou, mais muito obrigada — falei de forma simples e grata.

N— Assim que entrei na sala, bati os olhos em você debruçada sobre a mesa. Percebi que algo estava errado. Quando você levantou correndo e esbarrou em mim, tive certeza de que precisava ajudar— explicou ele, com um tom amigável.

H— Ah, então foi você em  quem eu esbarrei! Desculpa por isso.— disse, um pouco envergonhada, enquanto ele soltava um sorriso divertido.

N— Acho que mereço saber pelo menos o seu nome — disse ele, arqueando as sobrancelhas.

H— Hannah. Hannah Owens — respondi.

N— Foi um prazer te conhecer, Hannah — falou ele de maneira simples e sincera.

H— O prazer é meu — disse enquanto me dirigia ao portão da minha casa. — Tchau, Nolan! Muito obrigada por tudo.

N— Precisando, é só chamar.— respondeu ele, piscando e exibindo um sorriso encantador que me fez corar instantaneamente.

Assim que entrei em casa, a adrenalina  ainda pulsava em minhas veias. Corri para o meu quarto, jogando a mochila no chão com um gesto despreocupado. Em seguida, me deixei cair na cama, com  travesseiro acolhendo meu rosto cansado. Em instantes, o cansaço tomou conta de mim, e eu adormeci, mergulhando em um sono profundo.

Continua....

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Born to dieOnde histórias criam vida. Descubra agora