Anna é uma jovem ômega de 23 anos universitária de medicina na Califórnia, uma garota bela, exuberante e odor atraente. Anna não era uma ômega idiota e submissa, ao contrário disso, era esperta, habilidosa e não tinha medo do perigo, a mesma fazia q...
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Depois de toda a explicação bem detalhada por parte de Harry, Anna não sabia onde enfiar a cara. Os fleches da noite passada estavam voltando para sua memória, sua expressão era de indignação.
Com o coração batendo fortemente, as mãos suadas e trêmulas, ela se ergueu do chão. Encarou a face safada e debochada do alfa que estava sentado na borda da cama.
— Por quê? — perguntou ela.
— Por quê o quê? — Harry franziu o cenho.
— Por quê deixou isso acontecer, caramba! — a ômega se exaltou se segurando para não voar no pescoço do outro.
— Como se a culpa disso fosse minha. Pra começar você que iniciou essa coisa toda.
A ômega resmungou alto e com raiva.
— Idiota. — sussurrou baixo cruzando os braços, quando percebeu que estava vestida com uma camisa preta lisa.
Ela passou os dedos pela barra da camisa tentando tirar, porém percebeu que estava apenas com aquela peça de roupa em seu corpo. Anna pode sentir o cheiro familiar de rosas que estava impregnado no tecido, por um momento ela se lembrou de alguns pequenos e breves fleches da noite passada.
Se xingou mentalmente por ter lembrando daquelas malditas cenas.
Levantou a cabeça e vasculhou o quarto com os olhos a procura de alguma roupa sua da noite passada.
Bufou sem sucesso.
Ela sentou na beira da cama e passou a mão na cabeça jogando os cabelos embaraçados para trás. Ficou ali sentada por alguns minutos até perceber um barulho de água corrente.
A ômega ergueu a cabeça e viu Harry com o celular na mão e uma escova de dentes na boca que estava suja de pasta dental. Ele estava perto da porta do banheiro que havia no quarto.
Observou o alfa que estava completamente distraído e pouco se importando com sua presença.
A menor se levantou um pouco receiosa, porém isso não lhe impediu de querer lavar o rosto e tomar um banho. Ela queria aquilo de qualquer jeito. Caminhou em passos rápidos até a entrada do banheiro e logo pode ver a luxuosidade do ambiente.
Era incrivelmente enorme.
Possuía uma pia e um vaso como qualquer outro sanitário normal, entretanto a riqueza era evidente. Uma bancada grande envolvia a pia de porcelana, havia alguns objetos de higiene como pasta dental, escovas, sabonetes e alguns cremes. Logo ao lado, o vaso sanitário também de porcelanato branco como a neve, logo depois uma ducha e uma prateleira com rolos de papel higiênico e algumas toalhas. Mais para dentro, o box perfeitamente limpo, feito com algum tipo de vidraçaria que reluzia os raios de sol que atravessavam a pequena janela. A banheira gigante logo em seguida, que vinha acompanhada de alguns frascos coloridos, Anna deduziu que poderiam ser perfumes para colocar na água.
