◇◇◇◇◇◇◇◇◇Eric Miller◇◇◇◇◇◇◇◇◇
Caminho com as minhas malas pesadas no aeroporto de Chicago. Era quase cinco horas da o sol ja estava ficando bem frio, enquanto os passaros cantavam suas melodias alegres na trilha sonora daquele entardecer, o cheiro de café fresco flutuava no ar, trazendo uma sensação de conforto. O barulho das vozes apressadas ecoava nas proximidades, enquanto os viajantes seguravam seus cartões de viagem e ansiosamente aguardavam o momento de embarcar em seus destinos finais. Observei a movimentação, imaginando a história que cada pessoa estava carregando consigo. Logo avisto meu sócio e meu amigo Gustavo Clifford.— Meu caro amigo Eric Miller, desculpa por tirar você da sua lua de mel , mas temos que ir urgente para Las Vegas, os negócios não podem esperar, não é mesmo?— diz Gustavo com um sorriso cínico e me cumprimenta.
— Hunf...Lua de mel? Tá mais pra lua de Fel , ela é muito chata.— digo enquanto penso em Laura que ficou em casa.
— Eu sei, mas você se casou com ela para ajudar a sua família , ou seja a família dela...mas me diga Eric, você sente algo por ela? — ele me encara.
— Claro que não, esse casamento é só para manter as aparências.
Depois de uma longa conversa com o meu sócio Gustavo, eu e ele então entramos na fila para poder entrar no avião que no qual decolaria rumo a Las Vegas, entramos no avião e nos sentamos um do lado do outro, eu fico do lado da janela e Gustavo do meu lado olho para a janela e observo o avião subir, me inclino sobre a cadeira e relaxo um pouco, algumas horas de voo ,ele finalmente aterriza em solo firme, saio junto com o Gustavo e seguimos até um táxi e entramos, ele fica atrás junto comigo, o motorista permanece em silêncio todo trajeto, até que chegamos em um hotel no qual ficaremos por míseros 3 dias, até que o hotel era vistoso, os quartos eram mais bonitos bem arrumados e delicados, uma janela de vidro de frente para um parque nacional, Las Vegas tinha tudo de bom.
— Vamos para a reunião dos outros sócios, Eric!— diz Gustavo com um semblante sério.
— Certo! E depois vamos fazer o quê?— pergunto curioso.
— Depois meu caro amigo podemos ir a algum cassino e aproveitar as belas mulheres de lá.— diz com um sorrisinho malicioso.
— Não estou muito afim não, Gustavo!— digo revirando os olhos.
— Ahh! Não acredito — coloca a mão sobre a minha testa.— Então quer dizer que o rei da mulherada agora é fiel? Eu sabia que sentia algo pela Laura Bianchi .
— Não tem nada haver, se eu quiser ficar com outra eu fico, uai!— digo cruzando os braços.
— Mas parece que não está muito disposto pela querida Laura, lembra quando éramos crianças e a gente fazia bullying com ela? Até que ela ficou linda né?
— não me provoca!— digo cerrando os punhos.
— Nossa, tá bom! tá bom...vamos para a reunião.— diz Gustavo com uma voz baixa enquanto seguia em frente.
Eu e Gustavo estávamos indo para uma reunião importante com os outros sócios da empresa. O sol está brilhando no céu, iluminando o nosso caminho enquanto andávamos pela cidade movimentada. Com as camisas brancas e gravatas, prontos para discutimos estratégias de expansão de uma nova empresa de carros importados.
— Eric, estou ansioso para explorar novos mercados com a nossa empresa. Tenho certeza de que seremos bem-sucedidos juntos.— diz ele sorrindo— Com certeza, Gustavo. Nossa equipe é forte e temos uma visão clara para o futuro. Vamos conquistar o mundo!— digo com perseverança.
— É isso aí, meu amigo. Com nossa determinação e trabalho árduo, não há limites para o que podemos alcançar. Estou orgulhoso de fazer parte desta jornada ao seu lado, a empresa Kar vai ser um sucesso.— Gustavo continua a dirigir.
— E eu também estou orgulhoso de você, Gustavo. Sua inteligência e habilidades estratégicas são inestimáveis para a nossa empresa. Juntos, somos imparáveis.— digo.
— Obrigado, Eric. A nossa parceria é essencial para o sucesso da empresa. Vamos continuar dando o nosso melhor e superando qualquer obstáculo que surgir no caminho.— ele para o carro no semáforo, e logo depois segue com o carro.
— Sem dúvidas, caro amigo.— digo com um sorriso.
Chegando à sala de reuniões, somos recebidos pelos outros sócios, todos vestidos formalmente. A discussão é liderada pelo presidente da empresa, um homem maduro e experiente. Cada um dos sócios tem sua opinião e contribui com ideias para a expansão da empresa.
— Eric Miller e Gustavo Clifford!— diz Adam Milton, o Presidente de outra empresa de carros, cumprimenta nós dois.
Eu e Gustavo cumprimentamos Adam e os outros sócios da empresa.
— Senhor Adam que bom que aceitou nosso pedido, creio que a parceria com a nossa empresa Diamond Kar vai te deixar eufórico— digo com confiança.
— Ah! e além disso meu amigo Eric aqui é um ótimo presidente da empresa Diamond Kar, e estamos querendo até abrir duas lojas de carro aqui e quem sabe um supermercado.— Gustavo diz com confiança.
— Claro, vocês tem todo meu apoio, eu ouço falar muito da sua incrível empresa lá de chicago.— comenta Adam.
— Então vamos fechar negócio?— digo com um certo medo em minha voz.
— E precisa pedir duas vezes?— ele sorrir.
Com o final da reunião com todos os sócios, nos levantamos da cadeira, prontos para enfrentar os desafios que estarão por vir. Gustavo e eu caminhamos juntos pelo corredor, conversando sobre as decisões tomadas e as próximas etapas. A conexão entre a gente é forte, como irmãos de sangue, determinados, chegamos no carro e entramos e dessa vez quem dirige sou eu, o celular de Gustavo toca e eu escuto com atenção parecendo desinteressado.
— Sim! é o Gustavo Clifford, a encomenda chegou?...claro cuide dela, quando voltar para chicago quero testar— diz maliciosamente.
— o que era?— pergunto curioso.
— nada demais! — fica em silêncio.
— qual era essa tal encomenda?— pergunto curioso.
— coisas minhas, pronto chegamos no hotel, ah! antes que eu me esqueça teremos que acertar os valores com o Adam.
— Claro, talvez um valor de 500 mil dólares?— digo confiante.
— Não....— diz se exibindo enquanto seguimos para o apartamento.— 800 mil dólares aí dividimos por 400.
— É muito...será que Adam vai aceitar?— comento.
— Claro que vai aceitar, bem que tal hoje irmos curtir um pouco?— diz ele com um sorriso debochado.
— Eu não sei Gustavo, acho melhor focar no desempenho da empresa e depois voltarmos para Chicago.— digo com firmeza.
— Qual foi? Eric? Cadê aquele cara pegador? Já sei....sumiu depois de ter casado com a senhorita Bianchi?— diz ele.
Finalmente chegamos no apartamento que estamos hospedados , mas a proposta de Gustavo para curtiamos a noite foi tentadora então eu decidir ir com ele, vestir uma camisa preta e calça azul, Gustavo por si só foi de camiseta preta e calça bege clara, chegamos em uma boate por volta das das 21:45 da noite, pedi para o bartender uma marguerita e meu amigo pediu whisky, tomamos e logo em seguida apareceram duas garotas, mas não estava afim de fixar com ninguém, observei meu amigo se levantar e ir em direção a outro lugar com as duas garotas, eu fiquei ainda na mesa, abrir meu celular e fiquei olhando a foto de Laura e dei um leve sorriso enquanto deslizava meus dedos sobre a tela do celular a desejando em meu domínio.
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A fúria do destino
RomanceLaura foi obrigada a se casar com seu inimigo de infância Eric Miller ,por conta dos seus pais que perderam tudo em jogos de apostas e ostentação sem necessidade, a vida de ambos vira um inferno, mas elas terão que descobrir se esse ódio todo no fun...