Meu pequeno amor, das lágrimas salgadas derramadas, a minha doce cantiga de amor perdida em sua lamentação.
Meu âmago padecido gozava de angústia em meu peito. Banhando nas lágrimas da Ombela por uma dolorosa lembrança.
A recordação do meu canário desastrado desamparado com a humilhação desses homens.
Do gosto amargo do meu rogo, da dor nítida em seus olhos âmbar. Do desespero em meu rosto pálido de uma naftalina.
Da falta de palavras para expressar a minha melancolia em meio a esse preconceito. Minha vergonha presente por ter me acovardado e deixado sozinha com eles.
Será que ainda tenho salvação?
Navega por águas profundas sem rumo. O velejo de meu naufrágio compadecia com minha amarga solidão.
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Juliet Bernard
PoetryUm copilado de cartas que narram uma história de uma mulher, ao longo dos anos ela perdeu entes queridos e amou