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hoje finalmente era sábado. Eu estava borbulhando de ansiedade, eu não via a hora de ficar a sós com a Billie. Logo que acordei, lhe mandei uma mensagem pedindobpra ela fazer uma pequena mochila com algumas torcedores de roupas que íamos dormir fora. Ela voltou a questionar onde íamos, mas continuei com a minha palavra de guardar segredo.

Eu não gostava de mentir para os meus pais, mas dessa vez foi necessário, eu avisei a eles que iria dormir na cada de Sarah e voltaria só no domingo a noite.

Marquei com Billie as dez da manhã logo após o café da manhã. Peguei minha mochila com minhas roupas e me despedi de meus pais. Coloquei no GPS o endereço da casa da ruiva e dei partida no carro.

Seu apartamento não era muito longe da minha casa, 15 minutos depois eu havia chegado. Lhe mandei uma mensagem avisando que estava a esperando, e ela logo respondeu dizendo que já estava descendo. Desci do carro e fiquei a esperando enquanto estava encostada na lateral do automóvel. Poucos minutos depois a avistei vindo, não consegui conter o largo sorriso que escapou de meus lábios e meu coração disparou. Céus, até vestindo uma roupa simples ela não deixava de ser linda! Ela estava com uma blusa preta que deixava seu abdômen a mostra,  uma calça larga preta e nos pés, como sempre, all star.

Assim que ela parou na minha frente, eu não sabia como cumprimentar, foi então que ela me surpreendeu com um abraço. Retribui o abraço envolvendo meus braços em sua cintura e inalando seu perfume discretamente.

– Oi - Ela disse baixinho é eu sorri contra seu cabelo macio.

– Oi - Nos separamos e meu olhos descrevam automaticamente para a sua boca. Eu queria tanto a beijar, mas não sabia se era o momento, ainda estamos na rua e corríamos risco se alguém da escola ver, então desisti.

– Onde vamos? - Perguntou pela milésima vez.

Não respondi, abri a porta do carro para ela entrar. Dei a volta pelo automóvel e entrei no lado do motorista.

– Se importa se eu ligar o rádio? - Perguntei. - A viagem vai ser meio longa.

– Coxe só me deixa mais curiosa. Você não está me sequestrando, ou está? - Ergueu uma sobrancelha. Eu ri e neguei com a cabeça. Como pode em sala ser uma velha rabugenta e fora parecer uma criança?

– Pode confiar em mim. - Pisquei um olho. Ela sorriu tímida e virou o rosto pra janela. Liguei o rádio e coloquei em alguma música legal que passava, dei partida no carro e saí dali, indo rumo ao nosso destino.

[...]

Parei em um posto para abastecer e aproveitei para entrar em uma lojinha e comprar alguns doces pra comer durante a viagem. Entrei no estabelecimento completamente vazio e fui direto a área de doces. Peguei alguns chocolates, aquele tu és da fini e uma garrafa de água, andei até o caixa e paguei tudo. Fui até o carro e deixei a pequena sacola no meu banco enquanto ia pagar o frentiata.

– Ei, moça! - Ouvi uma voz feminina me chamar e olhei na direção em que a moça do caixa me atendeu agora pouco vinha - Você esqueceu isso. - Olhei para o objeto em sua mão, eu não me lembro de ter pego aquela barra de chocolate.

– Mas eu não...

– Toma - O peguei já que ela praticamente o jogou pra mim e então eu vi o pequeno papel grudado nele com um número de telefone. Sorri para ela, não que eu fosse ligar, mas era chocolate de graça.

– Ahn... obrigada.... por isso. - Ela sorriu torto e logo se retirou. Dei de ombros e entrei no carro vendo Billie me olhar de cenho franzido, mas ela logo desviou o olhar. Coloquei a barra de chocolate dentro da sacola e dei para Billie. Liguei o carro e saí dali, continuando o caminho pela estrada - Eu comprei alguns doces, vê se tem algo aí que você goste. - Avisei. Ela vasculhou a sacola e vi pelo canto do olho quando ela abriu a janela e jogou algo pela mesma. Neguei com a cabeça enquanto ria já imaginado o que ela tinha jogado fora.

Minha Professora de Artes -Billie Eilish-Onde histórias criam vida. Descubra agora