Althea Medani

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Nome completo: Althea Medani

Idade: 60 anos

Espécie: Meio-elfa

Cidade natal: Valnyven

Ocupação: Aventureira/Sacerdotisa

Título: Nobre donzela da luz

A Luz que Surgiu em Meio à Escuridão

Nos majestosos salões da casa Medani, uma nobre linhagem que perdurou por gerações, nasceu Althea, uma meio-elfa de rara beleza e com uma alma ainda mais rara. Seus traços delicados, emoldurados por cabelos prateados como o luar, faziam dela uma figura etérea, destacando-se entre as suntuosas tapeçarias e mármores esculpidos que compunham sua casa. Desde o início, Althea parecia destinada a uma vida de privilégios e grandes responsabilidades, mas seu coração gentil e sua natureza compassiva a levariam por um caminho diferente.

Enquanto a casa Medani se destacava na arte da diplomacia, Althea sentia um chamado mais profundo. Em vez de seguir a tradição familiar, ela escolheu se dedicar à vida sacerdotal, devotando-se a trazer luz e esperança para os necessitados. Crescendo entre cânticos sagrados e o eco das orações, sua alma se forjou na compaixão e no desejo de servir aos outros. Mas o destino de Althea não estava destinado a ser vivido apenas nos confortos de sua casa ancestral.

Em uma época de trevas e guerra, o reino de Faerun mergulhou em um conflito devastador. A ameaça pairava sobre a terra, e a casa Medani, fiel à sua tradição diplomática, preparava-se para agir. Althea, contudo, não podia ignorar o sofrimento que via ao seu redor. Movida por um profundo senso de dever, deixou para trás os luxuosos salões de sua casa e a vida de conforto para se juntar aos sacerdotes que prestavam auxílio aos feridos no campo de batalha. A nobre figura de Althea agora estava envolta em uma armadura simples, e suas mãos, antes delicadas, se tornaram um instrumento de cura e esperança.

No campo de batalha, Althea se movia como um farol na escuridão. Com uma lanterna em uma mão e um toque de esperança na outra, ela caminhava entre os soldados, testemunhando o sofrimento, a coragem e o sacrifício daqueles que lutavam por Faerun. Seu coração gentil tornou-se uma âncora para os desesperados, e suas habilidades como sacerdotisa trouxeram alívio para muitos. Althea não era apenas uma curadora; era uma visão incomum de nobreza que se dedicava inteiramente aos outros, coberta de poeira e sangue, mas irradiante de uma força interior que nenhum combate podia apagar.

Foi durante esse turbilhão de guerra que Althea encontrou Garfiel, um jovem soldado gravemente ferido. Seus cabelos dourados, que brilhavam como ouro sob o sol, e seus olhos azuis como safiras refletiam a vastidão do céu. Ele vestia o uniforme dos Cavaleiros da Terceira Ordem, um emblema de sua postura nobre e determinação resoluta. Garfiel era membro da nobre família dos Marqueses Argenti, e sua figura esguia e atlética destacava a herança de seus pais. Quando os olhos de Garfiel encontraram os de Althea, no meio do caos, algo mais profundo do que a magia floresceu entre eles.

Althea cuidou de Garfiel com uma dedicação que ia além de suas responsabilidades como sacerdotisa. Dia após dia, ela não apenas tratava de suas feridas, mas também compartilhava histórias, sonhos e medos com ele. O toque delicado de suas mãos transmitia o amor que crescia entre os dois a cada novo amanhecer, enquanto a guerra continuava a ferver ao redor deles. O que começou como uma amizade rapidamente se transformou em algo mais profundo, algo que nem mesmo o horror da guerra poderia extinguir: o amor.

Esse amor floresceu no calor da batalha. Garfiel e Althea encontraram consolo e força um no outro, e a chama que surgiu entre eles tornou-se um símbolo de esperança em meio às trevas. Eles enfrentaram a guerra lado a lado, sabendo que, independentemente do que o destino lhes reservasse, o amor que compartilhavam era uma força indestrutível.

Quando a guerra finalmente se aproximou do seu fim, Althea e Garfiel emergiram não apenas como sobreviventes, mas como portadores de um farol de esperança para o futuro. Em uma cerimônia de casamento que selou a união de seus corações e de suas casas, eles proferiram seus votos sob a luz carinhosa da lua, prometendo um futuro juntos, repleto de amor e esperança.

Dez anos se passaram desde aqueles turbulentos dias de batalha. O amor que nasceu entre Althea e Garfiel não apenas resistiu, mas cresceu em força e profundidade. Eles construíram uma vida juntos, uma família que floresceu e uma casa que refletia a união de suas duas origens distintas. Althea continuou seu trabalho como sacerdotisa, trazendo cura e compaixão para aqueles que precisavam, enquanto Garfiel assumiu um papel de liderança na reconstrução pós-guerra, ajudando a erguer Faerun das cinzas do conflito.

A família de Althea e Garfiel tornou-se um símbolo de amor e resiliência. Seus três filhos eram a personificação dessa união. Thorian, o mais velho, com seus nove anos, herdara os olhos gentis de Althea e a determinação de Garfiel, adorando devorar bolinhos de chocolate recheados. Eirik, o filho do meio, com sete anos, era curioso como a mãe e corajoso como o pai, deliciando-se com macarrão com queijo. E Lyria, a caçula de quatro anos, possuía os cabelos prateados de Althea e os olhos inquisitivos de Garfiel, enchendo seus dias de doçura com seu amor por morangos frescos.

A casa deles era preenchida com amor, luz e alegria, uma prova vívida de que, mesmo em tempos de guerra e adversidade, a vida e a felicidade sempre encontram seu caminho. A história de Althea e Garfiel era uma lembrança constante de que o amor é a maior dádiva de todas e que, com ele, qualquer desafio pode ser enfrentado. Juntos, eles encaravam o futuro com coragem, unidos pela força de seu amor e pela promessa de um futuro brilhante para sua família.

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