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Minha bolsa estourou e com isso vem as contratações.
Me abaixo agarrando o lençol sentindo a contração vir.
- Ai! Porra 'tá doendo muito! - digo
- Calma meu amor, vou ligar pra médica.
Nisso sinto minha barriga endurecer de novo, mais uma contração.
- Hmm... - resmunguei.
Minhas contrações estão com intervalo de 5 minutos o que não ta sendo fácil.
- Vem devagar, vida. - diz o Gu, me levando pra porta.
Outra contratação, me agarro ao ombro do Gu com força.
- Aii! - grito sentindo o Gu fazer massagens nas minhas costas.
- Vem amor, temos que chegar ao carro.
(...)
Depois que chegamos ao carro, que foi uma tarefa complicada por conta das contrações. Estamos indo pro hospital.
O Gu tá indo devagar, porque qualquer movimento mais brusco me dá dores. Que bom que o hospital é perto, porque já é a 2 contratação que estou sentindo dentro do carro.
Chegamos finalmente.
Os médicos me colocam na cadeira de rodas em levam até o quarto.
O quarto tem uma banheira, a bolo de pilates e a maca.
Me deito na maca com dificuldade e a médica logo vem pra medir a dilatação.
- Então Aninha, sua dilatação ainda tá nos 3 cm. Logo ainda vai demorar. - diz.
- Ok, mas tem como... - dou uma pausa por conta da contratação. - diminuir a dor das contratações?
- Tem sim, vou te dar a injeção pra diminuir. - a médica diz.
(...)
Nesse momento estou com 5cm de dilatação, falta apenas mais 5cm.
O Gu já avisou minha fámilia que a Aurora ta quase nascendo, eu nesse momento estou indo pra a banheira, porque falaram que diminui as contratações.
O Gu se senta na banheira e eu me coloco no meio das pernas dele, enquanto esperamos a banheira encher.
- 'Tá doendo muito amor? - pergunta e eu assinto sentindo uma contração.
O Gu começa a fazer carinho na minha barriga pra tentar amenizar a dor, mas não adianta.
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- Pelo amor de deus, me ajuda a dair dessa banheira que não aguento mais! - ouço a Ana.
Vejo a Ana se sentar na bola e vou até ela, pego nas mãos dela fazendo carinho, tentando deixar ela mais calma.
- Pelo amor de deus... - diz tendo outra contração. - Aiii!
- Aninha vamos medir a dilatação pra ver se já dá pra fazer o parto. - diz a médica. - 10 cm certinho, vamos pra sala de parto.
Vejo a minha princesa deitada na maca, já preparada ora começar o parto.
- Vamos Aninha, agora você precisa fazer força. - diz a médica.
Sinto minha mão sendo apertada com toda a força possivel e logo a seguir a Ana grita.
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Estou em trabalho de parto, estou fazendo uma força de outro mundo.
- Bora Aninha, faz força!
Faço força sentido que vou explodir a qualquer momento, e logo a seguir grito.
- Vai meu amor, você consegue! - diz o Gu calmo.
Faço mais força sentindo tudo rasgar, meu deus.
- Vamos Aninha, a cabeça tá quase saindo! - diz a médica.
- Eu não consigo mais... - digo chorando.
Nesse momento vejo o Gu se colocar atrás de mim, pegando nas minhas mãos.
- Claro que você consegue, você é forte!
Nesse momento fiz toda a minha força possível e impossível.
- Bora só mais um pouco Ana.
Faço mais força e finalmente ouço o choro da minha neném.
- Meu amor, ela nasceu... - ouço o Gu com a voz de choro.
- Quer cortar o cordão umbilical, papai?
- Quero - responde na mesma hora.
- Que neném mais linda desse mundo... - digo quando a médica me entrega a neném.
- Aninha agora você pode descansar, que nos vamos tratar da sua neném! - diz a médica e eu assinto.
(...)
Minha princesa nasceu, ela veio a cara do Gu, bem que falaram que pegar odio do pai na gravidez a bebé saia a cara dele.
Nesse momento to admirando a neném dormindo aqui do lado, ela é perfeita.
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O papai babão também está admirando a Aurora, porque ela simplesmente é a coisa mais perfeita desse mundo.
Nunca pensei que precisa ver um neném que nasceu de mim, até ver. Ela passa uma tranquilidade de outro mundo.
Ela nasceu ontem, dia de páscoa. Nosso presente da páscoa.
Acho que daqui a 2 dias estou de alta. Hoje já posso receber visitas, logo minha mãe e meu pai vêm ver a netinha deles, e os pais do Gu também, minha sogra e meu sogro.
Tenho certeza que eles iram babar tanto na Aurora, porque é a primeira netinha deles né?
