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A interrogativa que me fitava atrevida,
um porquê moroso da indigente percepção
em que meu barco estava à deriva
pois, viver sem Deus é oneroso e vão
erro desta medida tem cor de dívida
Essência em ausência causou-me aflição
Agora, não clamo a Deus o que antes me feria
Pois, a lágrima que correr que seja de alegria.
uma vez que, a colossal mina faz-me tão bem
Dimana tal certeza fina, feliz sou, então, amém
Minha boca não amarga mais
Meu corpo já nem se ver cansado
Minha alma se ancora em novo cais
pela fé ao meu Deus: És meu Amado
Navego, agora, num mar lindo e calmo
Um farol, uma direção, um espirito salvo.
Nesta fleuma copiosa e radiante do alto
possuo um bucólico afeto filtrante do falso
Agora pertenço à casta dos felizardos
Deu-me o norte de sítios desejados
vejo-me em bênçãos em meus intentos
regozijando-me de teus Santos ornamentos
Com palavras alvejantes, assim, Ele me faz
em fé, renova-me, elabora-me em visão assaz
de veleidades originais, grandes e perpetras
E o melhor de Deus: a verdade perspicaz.
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