Bárbara Furtado — ponto de vista
Rio de Janeiro, Rj+20 comentários para desbloquearem o
próximo capítulo (emojis não valem, nem números, pontos ou comentários repetidos, também não se esqueça de votar no capítulo)Me arrumei tranquila pois ainda tinha algum tempo, coloquei uma música animada para tocar e fiz uma maquiagem simples, colocando um vestido azul escuro bem decotado e deixei o cabelo meio ondulado, calcei um salto de tiras e peguei uma bolsa pequena, colocando dinheiro, identidade e telefone dentro. As dez em ponto eu saí de casa, fechando tudo, e esperei na calçada pelo irmão mais novo.
Dois minutos depois a garagem foi aberta e um carro esportivo saiu, o Arthur parou no meio fio e abaixou o vidro, o sorriso sedutor de sempre já estava presente.
— Entra aí gatinha, a noite é uma criança — eu ri do jeito que ele falava, ele sim parecia uma criança.
Entrei no carro e ele deu partida, andando em alta velocidade pela cidade enquanto o som alto tocava. Ao contrário do que eu pensei ele não puxou muito assunto ou ficou jogando cantadas para mim durante o percurso, apenas acendeu um cigarro e ficou na dele, focado no trânsito.
Quando ele parou o carro no meio fio de uma casa enorme e incrível, era muito luxuosa e você conseguia ouvir o barulho da música de longe. Nós entramos e ele me guiou pela multidão, chegando até um sofá onde tinha vários caras acompanhados e muita bebida em cima da mesa.
— Bárbara, esse é o Kaique, um amigão meu aí — ele me apresentou a um cara MUITO gato, que sorriu para mim e me deu um beijo na bochecha — Kaique essa é a mina que eu te falei, a nova vizinha.
O amigo dele deu risada e me olhou de baixo para cima com o mesmo sorriso que o Arthur costumava estar, pelo visto era costume de cafajeste. O AT se sentou e serviu uma bebida para nós dois, as pessoas começaram a conversar entre si mas eu fiquei meio que por fora, já que não conhecia ninguém. Aquilo não estava sendo muito divertido.
— Eu vou dançar — falei para ninguém em especial.
Virei o resto de bebida que tinha no meu copo e fui até a pista de dança, uma música bem sexy e animada começou a tocar e eu dancei no seu ritmo, logo encontrando várias garotas e dançando com elas. Eu estava ciente dos olhares sobre mim, mas eu não ligava, eu estava me divertindo e precisava daquilo, aí meu Deus como eu precisava!
Senti um cara se aproximar de mim e começar a dançar comigo, quando eu me virei e avaliei ele, percebi que era bem gatinho mas não valia tanto a pena.
Dispensei ele e quando olhei rapidamente para o sofá onde eu estava antes, os olhos do Castro estavam absolutamente grudados em mim.
Continuei dançando e encarando ele, que passou lentamente a língua entre os lábios, apreciando o show. Confesso que aquilo me deixou com calor.
Virei o olhar e continuei a dançar. Quando eu estava sem aguentar os meus pés de tanta dor, voltei para o lugar de antes, estava praticamente vazio. Exceto pelo Arthur e uma garota de cabelos pretos que tentava se jogar para cima dele descaradamente.
— Vamos AT, eu sei que você não resiste — ela se inclinou para ele, mostrando os seios de forma bem descarada e ele apenas revirou os olhos.
— Desencana Ana, eu já disse que tô em outra
— ele falou despreocupado e tragou o cigarro em sua mão, soltando a fumaça de um jeito extremamente sexy e me olhando, vendo que eu estava me aproximando.— Aí é? Eu não tô vendo ninguém aqui com você AT — a garota de voz irritante retrucou e uma ideia veio na minha cabeça.
Era uma ideia doida? sim. Eu estava levemente bêbada e poderia me arrepender? sim. Eu estava com vontade de fazer aquilo? com certeza.
Me aproximei do sofá com um sorriso sacana no rosto, me sentei no colo do garoto, ignorando completamente a morena ao seu lado. Ele me olhou de forma profunda, o sorriso surgindo em seus lábios e a mão repousando na minha perna.
Coloquei a mão atrás do seu pescoço e o beijei com vontade.
Meus lábios encontram os dele com uma mistura de desejo e provocação, como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido por completo. O calor do seu corpo sob o meu era viciante, e eu podia sentir a tensão crescendo entre nós a cada segundo. Sua mão subia lentamente pela minha perna, despertando arrepios na minha pele, enquanto nossos lábios se moviam em perfeita sintonia, explorando, buscando mais.
O gosto do beijo era uma promessa, uma tentação que eu não queria largar. A forma como ele respondia, como me puxava para mais perto, mostrava que o desejo era recíproco. Eu sentia a respiração dele acelerar contra a minha boca, cada vez mais ofegante, e isso só aumentava o meu próprio desejo. Passei os dedos pelo seu cabelo, puxando de leve, apenas para sentir o gemido baixo que escapou de seus lábios, um som que fez meu coração disparar.
Eu me perdi na intensidade daquele momento, no jeito que nossos corpos se moldavam um ao outro, na eletricidade que pulsava entre nós. Não havia pressa, mas também não havia espaço para hesitação. Era um jogo de vontades, de desejos, e eu estava completamente imersa nele. Quando finalmente nos separamos, apenas o suficiente para recuperar o fôlego, nossos olhos se encontraram, e eu soube que aquele beijo era só o começo.
Puta que pariu, eu to ferrada!
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Irmãos Castro
FanfictionBárbara é nova na cidade e pede ajuda aos vizinhos para conhecer a região. Porém, ela não esperava que os quatro irmãos da família Castro se apaixonassem por ela. Victor, Caio, Arthur ou Lucas... Quem vai conquistar o coração dela?