05 | Anjo

488 71 39
                                        

Bárbara Furtado — ponto de vistaRio de Janeiro, Rj

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bárbara Furtadoponto de vista
Rio de Janeiro, Rj

+20 comentários para desbloquearem o
próximo capítulo (emojis não valem, nem números, pontos ou comentários repetidos, também não se esqueça de votar no capítulo)

Eu acordei bem cedo na terça, pronta para o primeiro dia na faculdade. Me levantei, tomei banho e me arrumei, indo preparar o meu café enquanto alguma música aleatório da playlist tocava no celular. Estava quase terminando as panquecas quando a música foi interrompida pelo som de uma ligação, eu peguei o telefone e vi o nome do meu pai no visor, respirei fundo e atendi.

— Alô — falei sem animação nenhuma, eu já imaginava o motivo dele estar ligando.

— Filha, não recebi notícias suas desde a mudança, está precisando de algo? — é claro que ele ia supor que algo já tinha dado errado, não é mesmo?

— Sinto muito não ter ligado, eu estava bem ocupada com a mudança — revirei os olhos e levei o meu prato até a mesa, me sentando e tomando um gole de suco — Está tudo correndo bem, sem problemas.

Ouvi ele suspirar do outro lado, um pouco depois uma voz feminina surgiu no fundo e eu abri um sorriso sem nem perceber.

"É a Bárbara? Eu quero falar com ela!" Escutei a voz da minha mãe e logo depois ela tomou controle da chamada.

— Bárbara querida, que saudades de você! — eu sorri, também estava sentindo a falta dela — E como vai o Rio? A faculdade é boa mesmo? As pessoas daí são gentis? Eu sempre ouvi que eles eram os mais gentis e... — ela começou a tagarelar sem parar, o que me ri.

— Calma mãe, respira — interrompi ela, que riu e pediu desculpas — Está tudo bem aqui, os cariocas são muito amigáveis sim, tem uma família que mora aqui do lado e eles são bem legais, estão me ajudando muito.

Terminei de falar e comi um pouco da panqueca enquanto escutava a minha mãe falar sobre como tem sido difícil ficar longe de mim pela primeira vez e que ela já estava planejando me visitar, ela contou sobre as novidades da família e eu contei um pouco sobre os meus dois dias aqui, principalmente sobre os irmãos, o que deixou ela bem animada por eu já ter feito "amizade".

Nem vi o tempo passando, só percebi quando já estava quase atrasada, me despedi da minha mãe e coloquei as coisas na pia, subindo para terminar de me ajeitar e pegar as minhas coisas.

Eu descia a escada e checava se tinha esquecido algo quando a campainha tocou e eu fui até a porta, abrindo a mesma e dando de cara com um dos irmãos Castro (sobrenome que eu descobri quando TODOS eles me seguiram no twitter), era o Caio.

— Oi Caio — sorri amigável, posso te ajudar em algo? — questionei torcendo para ser rápido pois eu ainda tinha que chamar um uber.

— Na verdade, eu que vim ajudar — franzi as sobrancelhas — Já que ontem eu, mesmo sem querer, deixei você na mão, vim me oferecer para te levar para a faculdade.

Irmãos CastroOnde histórias criam vida. Descubra agora