revenge game ♤ [kth+jjk]

chapter 4.31

voltei galerinhaaa como vcs estão???

vou ser bem breve aqui e dizer que eu demorei mais que o planejado nesse capítulo por vários motivos mas principalmente pq eu não conseguia decidir exatamente a estrutura que eu queria construir nele e nessa parte 4, e acreditam ou não, eu so tomei decisão definitiva há uns 10 minutos. então me desculpem se ele não estiver tão bom, ele era pra ser um pouco maior mas precisei cortar uma cena inteira. espero que gostem mesmo assim

obrigada pelo apoio amo vcs

Eram sete horas em ponto quando Yoongi estacionou o carro no meio-fio daquela rua estreita iluminada por lâmpadas fracas e amareladas, onde os fios elétricos se entrelaçavam nos postes. A chuva caía com violência, como se o céu estivesse desabando sobre a cidade, se chocando contra o teto do carro com tanta força que Yoongi poderia acreditar que as gotas eram na verdade, pedras de gelo.

Usando a iluminação precária do poste à sua frente, ele tateou o porta-luvas até encontrar sua arma, guardando-a na cintura com o aperto do cinto. Colocou o celular e o maço de cigarros no bolso, pegou a sacola do assento ao lado, puxou o capuz do moletom sobre os cabelos pretos e abriu a porta do carro. Ele atravessou a rua correndo; suas botas de couro protegeram as meias da correnteza de água de cerca de quatro centímetros no chão, mas ele não pôde evitar que o jeans e a blusa se molhassem.

Aquele era um dos bairros mais pobres de Seul, situado nas margens da cidade e próximo a algumas fábricas de alimentos. Os moradores daquele fim de mundo se amontoavam em casas caindo aos pedaços, com vigas de madeira expostas e telhados faltando partes. As casas eram muito próximas umas das outras, baixas e geralmente com um ou dois cômodos. O bairro inteiro cheirava a esgoto, devido à falta de encanamento, e Yoongi já havia se deparado com dejetos nas ruas mais vezes do que gostaria de admitir.

Ele alcançou as grades do portão torto de uma daquelas casas e empurrou, causando um barulho alto quando o ferro se arrastou contra o chão de concreto. Ainda debaixo da chuva, ele fechou o portão e seguiu para o corredor escuro e sem reboco que o guiava até os fundos da casa. Ali, uma outra porta o recebeu. Ele bateu o nó dos dedos contra a madeira e esperou.

Foi Ten quem abriu, dando espaço para ele passar. Ele andou pelo corredor de paredes verdes e chão desgastado até a sala, onde havia um sofá com estofado de um lado para fora, uma mesinha de centro com vidro rachado, e uma televisão pequena. As paredes tinham infiltrações e o encanamento estava quebrado há anos, o que significava que era proibido cagar ali.

Namjoon estava sentado no lado íntegro do sofá, tinha uma garrafa de cerveja na mão, e seus ombros ficaram tensos quando os olhos pousaram no Min. Ten voltou e se sentou do outro lado do sofá. Yoongi tirou o capuz, jogou a sacola com os lanches meia boca em cima da mesa rachada, pegou o maço e um isqueiro do cigarro de bolso, botou um entre os lábios e ascendeu. Ele deu uma tragada profunda antes de dizer.

— Achei ele.

Eles o encararam em silêncio por alguns segundos. Todos sabiam a quem ele se referia.