Em meio à eletrizante atmosfera dos Jogos Olímpicos de Paris, duas estrelas do esporte, Rebeca Andrade, uma ginasta brasileira e medalhista olímpica, e Ellaria Martinelli, uma promissora jogadora de vôlei da seleção brasileira, têm suas vidas cruzad...
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O ginásio estava cheio de energia. A torcida brasileira lotavam as arquibancadas, agitando bandeiras e cantando alto em apoio ao time de vôlei feminino. O som dos gritos de incentivo se misturava ao barulho das bolas sendo batidas, criando uma atmosfera elétrica que fazia o coração de Rebeca bater mais rápido, não apenas pela emoção da partida, mas também pela expectativa de ver Ellaria em ação.
— Mal posso esperar para ver como ela joga - Disse Rebeca, enquanto se acomodava em seu assento próximo à quadra, com uma visão privilegiada do jogo.
— Você tá muito animada, hein? - Flávia provocou, sentando-se ao lado da mais alta e lançando um olhar brincalhão para a amiga. — Não sabia que gostava tanto de vôlei.
— Quem disse que não gosto? - Rebeca rebateu, rindo. — Mas é verdade que hoje estou especialmente interessada.
Flávia riu, percebendo o leve rubor nas bochechas de Rebeca.
— Certo, certo... Mas e aí, vai chamar ela pra sair depois do jogo?
— Talvez... vamos ver como as coisas fluem - Respondeu, ainda sorrindo.
O jogo começou e, desde o primeiro saque, Ellaria demonstrou toda a sua habilidade em quadra. Cada movimento era preciso, e isso inspirava as colegas de equipe. A Ítalo-brasileira, se destacava pela agilidade e pelo espírito de equipe, características que a tornavam uma das jogadoras mais promissoras do time.
— Ela é boa! Vai poste de luz!- Flávia comentou, impressionada, fazia um tempo que não assistia sua amiga jogar.
— Ela é incrível. - Rebeca concordou, rindo do jeito que Flavinha chamou a jogadora.
A negra estava focada na morena, seus olhos não saiam da camisa 13 de Ellaria, que, mesmo em meio à intensidade do jogo, conseguia encontrar um momento para olhar na direção de Rebeca e sorrir. A mais baixa retribuiu o gesto acenando, e sentindo o coração acelerar.
As duas continuaram a acompanhar o jogo, trocando comentários e sorrisos. A cada ponto marcado pelo Brasil, a torcida explodia em aplausos, e Rebeca sentia uma felicidade crescente ao ver Martinelli brilhar em quadra.
No final, o Brasil venceu o Japão por três setes a zero, em mais um jogo emocionante. Quando o apito final soou, confirmando a vitória, Rebeca e Flávia aplaudiram entusiasticamente, com Rebeca sentindo uma onda de orgulho e alegria.
— Vamos lá cumprimentar a heroína do dia? - A loira sugeriu, enquanto se levantava.
— Vamos, mas sem pressa. Quero dar um tempo pra ela se recompor. - Respondeu Rebeca, sorrindo.
Enquanto esperavam, Flávia percebeu o olhar distante da outra ginasta e decidiu provocá-la um pouco.
— Então, já decidiu onde vai levar ela hoje à noite?
— Ainda não pensei nisso - Respondeu, um pouco distraída. — Talvez algo tranquilo, sabe? Um passeio pela cidade, sem pressa.
— Ótima escolha! E Paris é perfeita pra isso - Flávia concordou, com um sorriso compreensivo. — Vou sair com a Gabi, a Rosa, e a Roberta. Então vocês terão a noite toda só pra vocês.
