Prólogo

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Mais um surto porque que meus divertidamente não conseguiram se conter!

Então espero que aproveitem!

Comentem e favorita muito essa bagaça!!!

Sem mais enrolação .... Boa leitura!

O sol da manhã parisiense iluminava as ruas movimentadas da cidade, que se transformara num verdadeiro caldeirão cultural com a chegada de atletas de todas as partes do mundo

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O sol da manhã parisiense iluminava as ruas movimentadas da cidade, que se transformara num verdadeiro caldeirão cultural com a chegada de atletas de todas as partes do mundo. A Torre Eiffel, imponente, erguia-se no horizonte, como que dando boas-vindas aos competidores. O ar estava impregnado de expectativa, e o clima olímpico era palpável em cada esquina. Bandeiras de diversos países adornavam os prédios, enquanto turistas e locais se misturavam, ansiosos por testemunhar a maior competição esportiva do planeta.

Rebeca Andrade desembarcou no aeroporto Charles de Gaulle junto com a equipe brasileira de ginástica artística. Enquanto se dirigia ao ônibus que as levaria à Vila Olímpica, ela observava a cidade com um misto de familiaridade e novidade. Era sua segunda Olimpíada, mas a emoção ainda era a mesma. Sentiu o coração acelerar levemente ao pensar nas competições que estavam por vir.

— Mal posso esperar para sentir aquele frio na barriga de novo. - Comentou Rebeca, virando-se para Flávia, sua companheira de equipe e amiga de longa data.

— O frio na barriga faz parte, e é tão gostozinho - Respondeu Flávia, com um sorriso radiante. — E você vai tirar de letra, como sempre.

Enquanto isso, no outro lado da cidade, a equipe brasileira de vôlei feminino também desembarcava, trazendo consigo a energia e a determinação que sempre as caracterizou. Ellaria Martinelli, a jovem ponteira de 24 anos, era uma das últimas a descer do ônibus. Com 1,83m de altura, ela era uma presença imponente, mas carregava no rosto um sorriso leve e caloroso. Observando a arquitetura histórica de Paris, não pôde deixar de sentir um arrepio de excitação. Era sua primeira Olimpíada, já que na de Tokyo quando foi convocada pela primeira vez, lesionou o tornozelo direito, e não pode competir ficando de fora. Então o peso das expectativas era grande.

— Você está preparada para enfrentar as melhores do mundo? - Perguntou Carolana, sua companheira de time no Scandicci e na seleção, enquanto caminhavam juntas para a entrada da Vila Olímpica.

— Preparada eu tô, mas que dá um nervosismo, dá. - Admitiu Ellaria, rindo de leve. — Só de pensar em jogar contra as americanas, e as japonesas, eu já fico arrepiada.

— Vai ser um grande desafio, mas tenho certeza de que estamos à altura. Vamos botar pressão, com sangue nos olhos. - Disse Gabi, juntando-se a elas. — E além do mais, estamos em Paris, né? Não tem como ficar melhor.

A Vila Olímpica, com suas cores vibrantes e a atmosfera contagiante, era o centro de toda aquela energia. Atletas de todas as modalidades caminhavam pelas ruas internas, trocando cumprimentos, treinando ou simplesmente aproveitando um raro momento de descanso. Rebeca, junto com suas companheiras Jade, Flávia, Júlia e Lorrane, ocupava um dos apartamentos designados para a equipe de ginástica. Depois de desfazerem as malas, sentaram-se na sala de estar para conversar um pouco antes do primeiro treino.

— Não sei vocês, mas a pressão parece ser ainda maior desta vez. - Confessou Rebeca, olhando para as amigas.

— E é, Rebeca. - Concordou Jade, ajeitando o cabelo após um banho rápido. — Depois de tudo o que você conquistou em Tóquio, e a gente no mundial, as expectativas só aumentaram. Todos vão estar de olho em nós, mas principalmente em você.

— Mas é por isso que estamos aqui, né? Para mostrar que podemos superar essa pressão e continuar fazendo história, do nosso jeitinho brasileiro.- Disse Júlia, com determinação nos olhos.

— Eu só tento pensar que estou aqui para fazer o meu melhor. - Comentou Lorrane, tranquilamente. — E sei que todas vocês farão o mesmo.

— É, o que importa é lembrar o porquê de estarmos aqui, e viver tudo com leveza. - Disse Flávia, pensativa. — Cada uma de nós tem um objetivo, algo que nos motiva a seguir em frente, mesmo nos momentos mais difíceis. Então é só seguirmos assim que é sucesso.

Na outra ponta da Vila Olímpica, Ellaria e suas companheiras de equipe também se reuniam para discutir a competição que se aproximava. Após acomodarem-se no apartamento, Ellaria, Carolana, Gabi e Thaisa sentaram-se na varanda, aproveitando a vista da cidade.

— Vocês têm noção do que estamos prestes a enfrentar? - Perguntou Martinelli, quebrando o silêncio. — As melhores jogadoras do mundo estão aqui, todas com o mesmo objetivo.

— Eu sei, mas isso só torna tudo mais emocionante e divertido. - Disse Thaisa, sorrindo. — É como a chance da nossa vida. Podemos fazer história aqui.

— E vamos. - Afirmou Gabi, com convicção. — A questão é que treinamos para isso. Não somos menos do que ninguém. E vamos voltar com uma medalha para casa.

— É isso aí, vamos dar tudo de si e mostrar do que o Brasil é feito. - Concordou Carolana, olhando para suas colegas. — Vamos botar para fuder.

As meninas riram da fala e expressão da morena, e concordaram com ela, afinal ninguém estava lá para passear, e todas tinham um único objetivo. Trazer o ouro para casa.

— Vocês já pararam para pensar em como essas Olimpíadas são importantes para as nossas carreiras? - Perguntou Ellaria, mais séria. — Para mim, é a oportunidade de mostrar meu valor, de provar que mereço estar aqui.

— É claro que você merece, cê é foda para caralho. Uma jogadora excepcional.- respondeu Thaisa. — Cada uma de nós tem um papel fundamental nessa equipe, e juntas, vamos fazer a diferença.

Enquanto a noite caía sobre Paris, o clima de competição começava a se intensificar. Nos dias que se seguiam, tanto Rebeca quanto Ellaria se dedicaram aos treinos, com foco total em seus primeiros desafios. As duas atletas, imersas em seus próprios mundos, ainda não haviam cruzado seus caminhos. Mas o destino, já começava a traçar sutilmente o fio que as uniria.

E assim, com o som dos sapatos de treino ecoando pelos ginásios e quadras, e a cidade luz vibrando com a energia olímpica, as jornadas de Rebeca e Ellaria estavam apenas começando. O que começara como uma simples chegada em Paris logo se transformaria em algo muito maior do que qualquer uma delas poderia imaginar.

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Golden Hearts (Rebeca Andrade)Onde histórias criam vida. Descubra agora