✧ - Capítulo 1: O Primeiro Contato- ✧

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22:55 - PM
Em Eldoria - (Arboris)

Naquela noite fria e coberta de ventania, Eldoria se encontrava envolta em um silêncio apenas interrompido pelo som distante de pessoas e automóveis. O vento cortante parecia dominar a cidade, até que um grupo de policiais elfos surgiu na cena, perseguindo um indivíduo misterioso. O fugitivo, envolto em um longo manto cinza sujo e ligeiramente desgastado, era quase completamente encoberto por suas grandes asas escamosas.

- Esses caçadores de recompensa são um saco! - A comandante exclamou, furiosa, à medida que o bandido ganhava distância.

- Já estou cansando disso... - O assistente respondeu ofegante e irritado. Ele pegou o microfone e se comunicou com o ladrão. - É melhor você se render agora, ou vamos atirar, entendeu?! Pare e devolva os artefatos agora!

- HAAHAHAAH! Só por cima do meu cadáver! - Respondeu o bandido, gargalhando e convencido de que escaparia ileso.

- Que maldição... - Sussurrou o assistente para si mesmo.

- Você não achou mesmo que ele fosse simplesmente parar, achou? - A capitã disse com um olhar de desaprovação para o assistente.

O saqueador virou uma esquina, dirigindo-se para o Mercado das Flores.

- Droga... Se dividam! Ele foi para o Mercado das Flores! Vamos cercá-lo! - Ordenou a líder determinada. - Sashi, Kyanna e Junnichi, cerquem o perímetro! Gelani e eu vamos atrás dele.

- Entendido! - Responderam os membros, indo imediatamente a seus postos.

- Ele deve estar aqui em algum lugar... - O ladrão murmurou para si mesmo, observando cada esquina como se procurasse alguém.

Ele chegou ao mercado vibrante, onde a multidão oferecia a oportunidade perfeita para se misturar. Enquanto ele se movia entre as pessoas, uma mulher misteriosa observava de um edifício. O lado direito de seu rosto estava coberto por um lenço preto, e seu olho carmesim exibia uma curiosidade fria como a neve. Seus cabelos curtos e longos cílios brancos se iluminavam com o brilho do luar, contrastando com o simples manto azul que usava. Ela aguardava o momento certo para intervir.

- Que droga! - Murmurou o ladrão quando percebeu a presença do grupo que o cercava. Ele reagiu tirando as mãos de baixo do manto e as lançou para cima, como se estivesse jogando algo. Virou um beco, descobrindo que não havia saída.

- Muito bem, colega, você está cercado! Ponha as mãos para cima, devolva os artefatos e renda-se! - Ordenou a capitã.

Antes que o bandido pudesse reagir, ele sorriu momentos antes de uma bomba de fumaça cair no local. A explosão lançou todos ao chão, e quando os policiais se levantaram, o ladrão havia desaparecido.

- Merda! Ele fugiu...! - Exclamou um soldado.

A mulher no topo do edifício ainda observava o ladrão escapar pelos céus noturnos. Sua expressão mostrava decepção e tédio.

- (Esses guardas de hoje em dia...) - Pensou ela. - Pode atirar.

Ela ordenou a um homem que estava em sua retaguarda. Sem hesitar, ele usou um rifle que disparava raios no bandido. O alvo foi imediatamente paralisado e começou a cair.

- Ele deve estar indo para a praça. Vamos! - Disse a mulher.

- Sim. - Respondeu o homem.

Enquanto isso, a praça estava calma e silenciosa, quebrada apenas pelas vozes e passos dos elfos e fadas que passavam. Dois irmãos estavam voltando da biblioteca para casa.

- Não sei como você consegue enfiar a cara nesses livros por tanto tempo... sinto que meu cérebro vai derreter pelo nariz! - Exclamou o menino de cabelos castanhos bagunçados, mecha branca, e olhos esmeraldas.

 sinto que meu cérebro vai derreter pelo nariz! - Exclamou o menino de cabelos castanhos bagunçados, mecha branca, e olhos esmeraldas

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- Haahaah!~ Isso é apenas costume, maninho. E você sabe que não precisa vir comigo. Eu vou à biblioteca porque gosto muito de ler. - Respondeu a irmã mais velha, de longos cabelos castanhos e olhos cor de rosa, com símbolos em sua íris que lembravam diamantes.

 - Respondeu a irmã mais velha, de longos cabelos castanhos e olhos cor de rosa, com símbolos em sua íris que lembravam diamantes

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- "Não precisa" uma ova. Você sempre perde a hora, se trancafiando lá dentro, e acaba saindo tarde, sobrando para EU resolver.

- Humm! Eu posso muito bem cuidar de mim mesma sozinha, tá? Já tenho vinte e dois anos.

- E ainda assim precisa da minha ajuda até para pegar um ônibus~ Pfff! HAAHAHA!

- Cala a boca, idiota.

De repente, a paz do local foi interrompida pelo estrondo causado pela queda de um corpo no meio da praça. Quando ele caiu, uma bolsa escondida em seu manto se abriu, espalhando várias ferramentas sagradas roubadas pelo chão. As criaturas ao redor se afastaram assustadas.

- Quê que foi isso?! (Um... corpo??)

- É o bandido das notícias de mais cedo, não é?! - Questiona a Elfa, desesperada.

- É, é ele sim!! - Replicou o outro civil.

Próximo aos irmãos, havia um amuleto coberto por camadas de selos antigos. A garota pegou o amuleto e o analisou com cuidado.

- Maninha, não pega isso! Podem te acusar de roubo! Joga isso fora, rápido!

Os dois indivíduos do grupo de busca chegaram à praça, procurando rapidamente pelos itens roubados e encontraram o amuleto na mão da menina.

- Garota, solte isso, é perigoso! Passa pra cá. - Alertou a mulher com urgência.

- U-Uhhmm... Claro, tudo bem.

Ela estendeu a mão em direção à mulher em gesto de entrega, mas, ao tocar o amuleto, as velhas camadas de selo se soltaram. A menina levou um susto e deixou o amuleto cair no chão. Ele se abriu e uma crescente névoa negra emergiu de seu interior, parecendo imediatamente escolher seu alvo, a névoa negra se lançou em direção à garota...
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O.M.E.G.A: Almas em Guerra.Onde histórias criam vida. Descubra agora