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Capítulo 47 - A Culpada - Últimos Capítulos

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Autor: Jehan Cllaude

Capítulo 47 - A Culpada - Últimos Capítulos

**Cena 1:**
*Local: Delegacia - Cela de Faby Reis*

Faby está sentada em um canto da cela, ainda processando os eventos recentes. Seu olhar é distante, perdido em seus pensamentos. De repente, o som de passos ecoa pelo corredor, e ela levanta a cabeça. A porta se abre, revelando uma senhora idosa, Dona Lídia, avó de Valéria Marraz (Cloé).

**Faby** (surpresa): "Dona Lídia... O que a traz aqui?"

**Dona Lídia** (com olhar firme, mas cheio de dor): "Vim olhar nos olhos da mulher que tirou a vida do meu filho."

**Faby** (visivelmente abalada): "Eu... eu não sabia que era você."

**Dona Lídia** (cortante): "Mas eu sabia quem você era, Faby. Soube desde o momento em que vi sua foto no jornal. Você não mudou nada desde aquele dia... o dia em que destruiu minha família."

**Cena 2:**
*Local: Delegacia - Cela de Sandro Reis*

Enquanto isso, Sandro está em sua cela, impaciente. Ele tenta pensar em uma forma de escapar, mas está cada vez mais ciente de que sua situação é desesperadora. O som de uma porta se abrindo interrompe seus pensamentos. É Bruno, acompanhado de dois policiais.

**Bruno** (firme): "Sandro Reis, você será transferido para uma cela de segurança máxima. É melhor cooperar."

**Sandro** (desafiador): "Você acha que ganhou, Bruno? Isso está longe de acabar."

**Bruno** (sem se abalar): "O fim já chegou para você, Sandro. Agora, vai pagar por todos os seus crimes."

Os policiais entram na cela e algemam Sandro, levando-o para fora.

**Cena 3:**
*Local: Mansão dos Reis - Escritório de Cloé*

Cloé, agora mais determinada do que nunca, está em seu antigo escritório, revisando documentos e provas. Ericsson entra na sala, trazendo um café para ela.

**Ericsson** (carinhoso): "Você precisa descansar, Cloé. Já fez muito."

**Cloé/Valéria** (olhando para os papéis): "Não posso descansar até que tudo esteja claro, Ericsson. Ainda há muito a descobrir, e não vou parar até desmascarar todos os envolvidos."

**Ericsson** (com um sorriso suave): "Eu sei que você é forte, mas não precisa carregar isso sozinha. Estou aqui com você, não importa o que aconteça."

**Cena 4:**
*Local: Delegacia - Sala de Visitas*

Dona Lídia se aproxima mais de Faby, os olhos fixos nos dela, sem desviar o olhar. Faby tenta sustentar o olhar, mas a culpa é evidente em seu rosto.

**Dona Lídia** (com voz trêmula, mas cheia de determinação): "Você tirou meu filho de mim, e agora tirou a paz da minha neta. Mas saiba que a justiça divina é muito maior do que qualquer tribunal. Sua consciência será sua maior punição."

**Faby** (sussurrando, quase como um pedido de desculpa): "Eu... eu não posso mudar o que fiz. Mas eu lamento... lamento profundamente."

**Dona Lídia** (com lágrimas nos olhos): "O lamento não traz meu filho de volta. E ele não trará de volta a vida que você tirou de tantos outros. Agora, você terá que viver com o peso do que fez, e isso é algo que ninguém pode tirar de você."

**Cena 5:**
*Local: Tribunal - Corredor*

Bruno caminha pelo corredor do tribunal, revendo os documentos que levará ao julgamento de Faby e Sandro. Ele encontra com Cloé e Ericsson, que estão lá para acompanhar o caso.

**Bruno** (cumprimentando): "Cloé, Ericsson. Estou com tudo preparado para o julgamento. Temos provas suficientes para condená-los."

**Cloé/Valéria** (determinada): "Eu estarei lá para testemunhar. Quero ver justiça sendo feita, não só por mim, mas por todos que foram prejudicados por eles."

**Ericsson** (solidário): "Vamos acabar com isso juntos."

**Cena 6:**
*Local: Tribunal - Sala de Julgamento*

O julgamento começa, e a sala está cheia. Faby e Sandro são trazidos para o banco dos réus, e o silêncio é absoluto. O juiz começa a falar, e as provas contra os dois são apresentadas. Cloé é chamada para testemunhar.

**Juiz** (para Cloé): "Senhorita Valéria Marraz, por favor, conte ao tribunal como esses crimes a afetaram."

**Cloé/Valéria** (com voz firme): "Esses dois tiraram de mim não apenas a paz, mas também a minha verdadeira identidade. Passei anos vivendo em uma mentira, enquanto eles lucravam e se protegiam atrás de máscaras. É hora de desmascará-los de uma vez por todas."

**Cena 7:**
*Local: Tribunal - Sala de Julgamento*

Após a fala de Cloé, o promotor começa a detalhar os crimes de Faby e Sandro. Ele revela todas as evidências coletadas, incluindo as ligações de Sandro com outros crimes não resolvidos.

**Promotor** (enfático): "Faby Reis e Sandro Reis não apenas enganaram as autoridades, mas também manipularam, roubaram e até tiraram vidas. Eles devem ser punidos com o rigor da lei."

**Faby** (desmoronando emocionalmente): "Não... eu... eu fiz o que precisava ser feito. Eles não entendem!"

**Sandro** (tentando manter a calma): "Vamos sair dessa, Faby. Eles não têm todas as provas."

**Cena 8:**
*Local: Tribunal - Sala de Julgamento*

O juiz, após ouvir todas as testemunhas e analisar as provas, se prepara para dar seu veredito. A tensão na sala é palpável.

**Juiz** (solene): "Este tribunal declara Faby Reis e Sandro Reis culpados por todos os crimes apresentados. Ambos serão sentenciados à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional."

**Cloé/Valéria** (sussurrando para Ericsson): "Finalmente, justiça."

**Ericsson** (segurando sua mão): "Você conseguiu, Valéria. Agora, pode seguir em frente."

**Cena 9:**
*Local: Delegacia - Cela de Faby Reis*

De volta à cela, Faby está sentada, completamente derrotada. Sandro, na cela ao lado, tenta falar com ela, mas ela não responde. Faby parece finalmente entender o peso de suas ações, mas já é tarde demais para arrependimentos.

**Sandro** (implorando): "Faby, não podemos desistir agora. Há sempre uma saída."

**Faby** (finalmente falando): "Não há saída, Sandro. Não mais. Eu destruí tudo... e todos ao meu redor."

**Cena 10:**
*Local: Casa de Cloé - Jardim*

Cloé e Ericsson estão juntos no jardim, finalmente em paz. Eles olham para o horizonte, sabendo que o pior já passou.

**Cloé/Valéria** (com um sorriso de alívio): "É estranho... sentir que finalmente posso ser eu mesma, sem medo, sem segredos."

**Ericsson** (carinhoso): "Você merece essa paz, Valéria. E eu vou estar ao seu lado em cada passo daqui para frente."

Os dois se abraçam, compartilhando um momento de tranquilidade enquanto a câmera se afasta, mostrando o jardim ao entardecer.

*Congela com uma imagem serena de Cloé e Ericsson abraçados no jardim.*

Fim do Capítulo 47.