Capítulo 14

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Eddie acorda no meio da noite com seu braço sendo puxado. Ele leva um segundo para lembrar onde estava e por quê.

"Buck, você está bem?" Não há resposta. É quando ele percebe que Buck está dormindo. Ele segura a mão de Eddie e a pressiona contra seu peito. Então ele rola para o lado, efetivamente envolvendo Eddie em suas costas. Eddie pensa em rolar para longe para não deixar as coisas estranhas, mas Buck segura seu braço com força. E, francamente, Eddie estava gostando. Ele se deixa cair no sono.

Quando Buck acorda, ele se sente aquecido, em paz. Ele abre os olhos, e ainda está escuro lá fora. É quando ele percebe por que está tão confortável. Eddie está completamente enrolado nele. Ele está segurando a mão no peito. Ele pode sentir sua respiração na parte de trás do pescoço. Seus lábios estão pressionados em seu ombro. Buck se permite aproveitar por alguns minutos até sentir Eddie se mover um pouco. Ele fica preocupado com ele acordando. Ele agarra a mão em seu peito e a tira. Ele se afasta de Eddie, e alguns segundos depois, Eddie rola de volta para seu próprio lado da cama. Buck fica com frio por um momento, mas assim que ele volta para debaixo das cobertas corretamente, ele adormece novamente.

Quando Eddie acorda, ele sente o cheiro do café da manhã. O cheiro sempre sobe no apartamento de Buck. Eddie não sabia disso até agora. Ele se senta e consegue ver Buck na cozinha.

"Ei! Você acordou." Ele tem um grande sorriso. "Estou fazendo café da manhã." Isso lembra Eddie do sonho que ele teve depois do casamento. Desde então, ele tomou uma decisão. Buckley-Diaz era o melhor nome de casado que eles poderiam ter.

"Eu consigo sentir o cheiro daqui!" Eddie esfrega os olhos e boceja. "O cheiro é ótimo."

"Bom, está quase pronto, então traga sua bunda aqui! Seu filho já está de pé e pronto."

Eddie se abaixa mais e vê Chris já na mesa. "É, pai! Traga sua bunda aqui." Chris ri enquanto Buck coloca os pratos no chão.

Eddie desce as escadas o mais rápido que pode. Ele bagunça o cabelo de Chris. "Não ouse falar comigo desse jeito, garoto." Eddie ri. Ele não se importava nem um pouco com a forma como falavam com ele agora. Ele estava tão incrivelmente feliz. Ele continuava esperando acordar e ser sacudido para fora de tudo, mas isso não estava acontecendo.

"Não me chame de garoto!" Chris sorri.

"Eu fiz você, vou te chamar do que eu quiser." Ele se inclina e beija o topo da cabeça de Chris antes de se sentar. "Eu sabia que você gostava de cozinhar, mas você simplesmente não consegue parar ultimamente. Primeiro ontem à noite, e agora esta manhã."

"Só o melhor para vocês." Ele sorri e dá uma grande mordida em sua torrada francesa.

Eddie sabia que Buck se referia a todos, mas ele não conseguiu evitar corar. Ele tenta esconder. "Você deve estar gastando uma fortuna com toda essa comida."

"Ei, nós fomos ao restaurante ontem."

"Você foi ao restaurante sem mim?" Chris tentou soar desapontado, mas não conseguiu quando estava sentado à mesa com suas duas pessoas favoritas. E eles estavam conversando novamente. Tudo estava de volta ao normal.

"Se isso te faz sentir melhor, eles perguntaram sobre você." Buck diz com bacon na boca. Eddie balança a cabeça para ele.

"Isso me faz sentir melhor. Mas eu não me importo de verdade. Sua comida é melhor, Buck."

"Eu sei." Buck diz presunçosamente. Eddie olha para ele com desaprovação. "O quê? É!" Ele diz como se fosse um fato.

"É, você é um bom cozinheiro. Modesto também." Ele zomba dele. Buck pega um pedacinho de bacon e joga nele.

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