Só na minha mente.

Capítulo 33

"Amor, você precisa parar de chorar. Tudo vai ficar bem..." Buck esfrega os ombros de Eddie, tentando segurar as lágrimas. Alguém tinha que ser o estável.

"Como eu vou parar de chorar? Estou arrumando as coisas do nosso filho para a faculdade. Como você não está chorando?"

"Porque eu sei que se ele entrar aqui e nos ver chorando, ele vai se sentir mal e se oferecer para ficar em casa durante o primeiro semestre."

"Bom!" Eddie ri em meio às lágrimas. Ele não quis dizer isso, não totalmente. Ele sabia que Chris iria prosperar na faculdade. Ele só queria segurá-lo um pouco mais.

"Eddie..." Buck ri e balança a cabeça. "Ele não vai estar nem a 30 minutos de distância."

"Eu sei, então por que ele não pode ficar aqui?"

"Porque ele quer ficar no campus, e ele já fez amizade com os caras com quem vai dividir o quarto. Você sabe que ele vai voltar para casa todo fim de semana para uma refeição gostosa e para que lavemos sua roupa."

"Eu sei..." Eddie tenta enxugar as lágrimas, mas elas são substituídas por mais.

"Awe baby..." Buck fica atrás dele e o envolve com os braços. Ele balança um pouco para tentar acalmá-lo. "Vai ficar tudo bem." Ele se inclina e pressiona os lábios no ombro e respira fundo. O calor da respiração dele na pele consegue acalmar Eddie um pouco. Buck levanta a cabeça novamente para falar. "Eu sei o que vai fazer você se sentir melhor." Ele diz calmamente em uma voz calma.

"Sério?" Eddie olha para ele.

"Sim." Ele solta Eddie, então se move para perto dele. "Jayda, querida, você pode vir aqui?"

"Já vou, papai!" Eles ouvem um grito vindo do corredor, então as rodas dela rolando em direção a eles. Ela aparece na porta com um sorriso doce, e isso imediatamente acalma Eddie.

Buck e Eddie queriam esperar até que Chris se mudasse para a faculdade para adotar, mas tudo mudou. Cerca de três anos atrás, Hen e Karen pegaram essa adorável garotinha de três anos para adoção. Ela foi tirada de sua família quando o CPS foi informado de que ela estava sendo abusada por seus pais. Tanto que eles a paralisaram da cintura para baixo. Ambos acabaram pegando pena de prisão, e Jayda entrou no sistema.

Poucos meses depois, ficou claro que ela seria elegível para adoção. Hen e Karen não achavam que poderiam adotar outra criança, especialmente uma com cadeira de rodas, mas Buck e Eddie agarraram a chance. Eles já sabiam um pouco como cuidar de uma criança com problemas de mobilidade, e simplesmente não podiam deixá-la voltar para o sistema de adoção. Eles rapidamente foram para obter aprovação, e então a mudaram logo depois disso. Depois de três meses, ela era oficialmente Jayda Buckley-Diaz. Agora eles tinham uma adorável filha de seis anos rolando pelo corredor.

"Pai, você está chorando de novo?" Ela pergunta com um pouco de decepção na voz.

Buck olha para Eddie e sorri. Então ele se ajoelha ao lado de Jayda. "Querida, você pode, por favor, dizer ao seu pai que seu irmão voltará todo fim de semana para nos ver."

"Pai, Chris voltará todo fim de semana para nos ver."

"Vamos, ela repete tudo o que você disser, Evan." Jayda era uma menina do papai quando se tratava de Buck. Ver Buck ser pai e ser tão amado por seu filho foi a melhor coisa que Eddie poderia ter pedido. Buck estava sempre empurrando-a pela casa, apenas falando com ela na maior parte do tempo. Os dois eram grandes faladores, então passavam horas falando sobre nada. Eddie ficava sentado na sala e ouvia. Era como se ele tivesse uma versão menina de Buck, e ele não poderia ter pedido uma filha melhor... ou família.