Capítulo: [35] 2° temporada.

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Kim Taehyung.

Eu estava na sala, olhando para o relógio e tentando conter a impaciência. O jantar na casa de Jimin e Jungkook era uma comemoração importante, e eu estava ansioso para sair. Então, a porta do quarto se abriu, e Ana apareceu descendo as escadas.

Ela estava linda, em um vestido que realçava suas curvas. O cabelo solto emoldurava seu rosto, mas o brilho nos olhos dela era misturado com uma expressão de esforço. Eu sabia que sua perna ainda estava se recuperando e que cada passo era um desafio. Mesmo assim, ela tentava se mostrar confiante.

— Oi. – eu disse, tentando manter o tom neutro.

O sorriso dela era tímido, quase forçado. Havia uma tensão no ar que não conseguíamos ignorar.

Ela chegou mais perto, e eu não pude deixar de notar como ela lutava para parecer à vontade. O jeito como ela se movia mostrava a determinação dela, mesmo que houvesse um peso em nossos corações por conta do divórcio iminente.

— Vamos? Estamos atrasados. – perguntei, quebrando o silêncio.

Ana assentiu, mas havia uma tristeza em seu olhar que me fez lembrar das dificuldades que estávamos enfrentando. A beleza dela era inegável, mas agora havia uma camada de melancolia que pairava entre nós.

Ambos sabíamos que aquele momento era complicado; estávamos prestes a celebrar algo que já não fazia parte de nós. E enquanto saíamos juntos, havia uma mistura de lembranças felizes e um futuro incerto à nossa frente.

Enquanto estávamos prestes a sair, eu olhei para Minho, que estava ao meu lado e sem pensar muito, segurei sua mão.

— Segure-se em mim. – direciono a minha palavra para Ana, estendendo o braço para que ela se apoiasse.

Ela hesitou por um momento, olhando para mim e depois para Minho. Eu sabia que estava tentando encontrar um equilíbrio entre a situação delicada que vivíamos e a necessidade de apoio.

Ana finalmente colocou a mão no meu braço, e juntos começamos a caminhar em direção à porta. O silêncio era pesado, mas havia uma certa camaradagem entre nós. Minho caminhava ao meu lado, segurando minha mão firmemente, enquanto Ana se esforçava para manter o ritmo.

À medida que nos aproximávamos do carro, eu podia sentir a tensão no ar. Era estranho estar tão próximo dela, sabendo que estávamos nos separando, mas ao mesmo tempo, havia uma necessidade de seguir em frente juntos, mesmo que apenas por aquele momento.

Assim que chegamos ao carro, soltei a mão de Minho e abri a porta para Ana.

— Entre, eu te ajudo. –  eu disse, tentando manter a neutralidade na voz. Ela entrou com cuidado, e eu não pude deixar de notar o jeito hesitante com que ela se movia.

Depois que ela se acomodou da frente eu fechei a porta e em seguida abrir a porta do carro que dava o acesso ao banco de trás, e coloquei Minho sentado sobre a sua cadeirinha e logo em seguida tratei de fechar a porta.

Entrei no carro, coloquei o meu cinto de segurança, liguei o carro e disse.

— Podemos ir?

— Sim, papai!! – Minho respondeu totalmente animado tirando risadas sinceras minha e da Ana.

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