•/Apenas sexo e nada mais/• Livro/02

Capítulo: [36] 2° temporada.

Kim Taehyung.

- Toma. - Namjoom me entrega uma xícara de café. - Agora me conta. O que está acontecendo? - perguntou.

- Estou preocupado. - tomo um gole do café.

- Em relação a Ana, não é?

- Sim. - suspiro. - Já se passou um mês desde o nosso divórcio e desde então não tenho descanso com a minha própria mente. Yejin não me deixa em paz e insiste em dizer que o filho que espera é meu.

- Você acha que é seu?

- Acho. Yejin e eu tivemos uma noite longa por conta da bebida, fizemos sexo sem proteção então acho que eu sou o pai da criança que ela está esperando.

- E o que pretende fazer quando a criança nascer?

- Faltam oito meses para ela ter o neném e quando nascer eu pretendo fazer o teste de DNA.

- E se der positivo?

- Irei assumi-lo. Sou um filho da puta mas não o bastante para não assumir os meus erros.

- E você pretende contar para a Ana sobre esse absurdo que você cometeu?

- Namjoom!

- Namjoom uma porra, Taehyung!! - Namjoom alterou a sua voz. É a primeira vez que vejo Namjoom dizer um palavrão. - Você traiu a Ana com ela estando grávida de você, abandonou o seu filho e a sua mulher gestante em casa, trocou a sua família e a sua mulher por uma vagabunda que todos podem ter. Não acha isso um absurdo?

- ...

- Você precisa revelar isso a Ana o quanto antes ou ela vai descobrir.

- Você pretende contar?

- Vontade não me falta, mas quero que você admita a merda que fez.

- Não posso falar nada agora. A gravidez dela ainda é de risco e qualquer estresse ela pode perder o bebê e eu não quero isso.

- Mas não se esqueça Taehyung. Você precisa contar ou a puta da Yejin pode contar antes mesmo de você.

- Você acha que ela teria essa capacidade?

- Ela te ameaçou a terminar o seu casamento, acha que ela não teria coragem de contar que está esperando uma suposta criança sua?

- Se ela fizer isso e fizer a Ana perder o meu filho ou filha, eu juro que mato ela com as minhas próprias mãos.

- Foi você quem se meteu nessa, não tem por onde correr.

[...]

Após um mês de divórcio, a vida parece ter mudado completamente. A sensação de vazio é constante, e cada dia se arrasta como se o tempo estivesse em câmera lenta. Sinto que me tornei uma versão de mim mesmo que não reconheço mais. O calor e a alegria que costumavam me acompanhar foram substituídos por um frio cortante e um abalo emocional que não consigo ignorar.

Acordo todas as manhãs com um nó no estômago, lembrando do que aconteceu. Cada pequeno detalhe do nosso relacionamento passa pela minha mente: os risos compartilhados, as conversas profundas e até mesmo as pequenas brigas que agora parecem tão insignificantes. A culpa é um peso enorme que carrego; eu nao fui o suficiente?