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— tá e vocês planejaram algo pra achar a Majo?
Jaime: pior que sim, mas não garanto que vá funcionar.
— manda aí
Daniel: não importa Jaime, toda ideia é importante.
Jaime: ok, pensei em dar uma roupa dela assim pro Rabito cheirar e ele vai correr pro lugar né?
— talvez funcione, mas acho difícil Jaime
Paulo: concordo com a Geovana, a gente não tá num filme seu pançudo
Jaime: é, mas não custa tentar né?
Miguel: obrigado pela ajuda, mas não vai funcionar
— por favor doutor, não custa tentar!
Jaime: Então, por favor Miguel
Miguel: tá tá eu trago.
Miguel aparece com um sapato e um vestido da Maria Joaquina e sai da sala, deixando só nós.
Paulo pega o sapato na mão e logo solta.
Paulo: gente que fedor
— é o seu
Paulo: não, coitado do rabito, tem que aguentar a chata da madrasta do Mario e agora tem que aguentar esse chulé
— nem é pra tanto, você deve ter mais
Jaime: realmente
Koki: tem esse vestido também
Jaime pega o vestido e dá pra Rabito cheirar, o mesmo sai correndo da casa.
— ué, bora seguir ele
Jaime: BORA!
Daniel: acho que deu certo.
Ué, o rabito foi até a casa abandonada, será que ela tava aí?
— ué gente?
Cirilo: a casa abandonada?
Paulo: ah sério Cirilo? se você não falasse eu não teria percebido, obrigado!
— Cirilo não é um amigo, é um prefeito.
Eu e Paulo rimos e logo entramos na casa.
Daniel: vocês vão entrar
— bora, que mal que faz?
Adriano: e se tiver fantasmas
— ai tem ué, isso não existe seu tapado!
Jaime: concordo com a Geo.
Entramos e logo já escutamos gritos.
— deve ser a Majo
Cirilo: será?
— acho que sim
Logo a passagem da fogueira abre e todos nós se escondemos, me escondo atrás de um piano com Paulo, estávamos tão perto um do outro que não tinha nem mesmo um centímetros de distância.
Paulo: cala a boca Geovana
— só porque você pediu eu vou gritar
Ele coloca o dedo indicador sobre meus lábios e eu sorrio.
— relaxa, eu vou ficar quieta.
Paulo: só pra garantir né, vai que..
Sorrio e ele retribui o sorriso, logo nos dois vamos nos aproximando, deixando nossas bocas á milímetros de distância.
Ele segura minha nuca e me da um selinho demorado lá mesmo, somos separados com Daniel gritando.
Daniel: todos aqui! agora que já sabemos que a Maria Joaquina tá aí, precisamos pensar em algo.
Eu e Paulo saímos de trás do piano.
Jaime: vocês estavam escondidos JUNTOS?
Paulo: sim?
Jaime: filho da mãe
Eu dou uma risada nasal.
— gente, e se a gente tipo fazer uns barulhos aqui fora e deixar alguém deitado no chão? aí o homem vai ficar curioso e alguém bate nele com uma madeira fazendo ele desmaiar, tipo isso.
Paulo: caralho, Geo
Daniel: você é genial menina
Jaime: boa demais, e onde a gente vai arranjar uma madeira?
Paulo vai até o sofá e arranca um pedaço de madeira de baixo dele.
Paulo: Tá aqui, quem deita no chão
— eu deito, se quiserem
Jaime: fechou
Paulo: não, você não
— e por que não?
Paulo: vai que te machucam
Jaime: e porque você tá preocupado?
— calem a boca, alguém faz um barulho que eu vou deitar no chão.
Jaime faz um barulho parecendo um macaco e logo deito no chão, logo a fogueira abre e sinto uma luz branca na minha cara.
Ladrão 1: MEU DEUS TEM UMA MENINA AQUI SOCORRO!!!
Ele vem até mim, e parece tentar fazer eu acordar me sacudindo.
Jaime sai de trás do sofá e só dá uma nas costas dele, fazendo ele cair sobre mim.
— meu deus socorro tô morrendo, ele é obeso?
Jaime: literalmente
Os meninos tiraram ele de cima de mim e eu levantei e me coloquei ao lado de Koki e sinto uma mão sobre minha cintura, era Paulo.
Paulo: Tá bem gatinha?
— tô, relaxa..
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