Capítulo 16

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Ana Flávia

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Ana Flávia

-Uoool! O meu amigo se superou agora. –Gabi fala com um imenso sorriso no rosto me tirando do transe.

-Eu não sei o que falar. –respondo encarando o buquê em minhas mãos em um completo choque.

-Eu sabia que tava rolando algo entre vocês, um climinha e tals. Mas não sabia que estava assim. Me conta, por favooor! –ela suplica fazendo biquinho.

-Tá. Senta aí, vou resumir, porque temos muita coisa pra fazer. –respondo.

Eu precisava conversar com mais alguém sobre aquilo, alguém que conhecesse o Gustavo e me falasse mais sobre como ele é em relação a sentimentos.

-No fim de semana que viajamos, lembra que vocês ficaram na cachoeira e a gente foi ver o pôr do sol?

-Sim. Eu até perguntei se havia rolado algo, achei que tivesse rolado beijinho ali.

-E rolou. –afirmo e recebo um tapa no braço como resposta dela.

-Filha de uma mãe! Eu te perguntei e você disse que não.

-Tinha acabado de acontecer e eu ainda não tinha processado direito. –justifico.

-E porque não me falou depois? Já está com quase uma semana, Ana Flávia. –fala fingindo está brava.

-Não sei. Você é amiga dele, fiquei meio assim de falar.

-Mas sou sua amiga também. Mas enfim, já passou agora me conta como tudo ficou depois, como foi o beijo. Conta tudo!

-Foi perfeito, Gabi! –falo suspirando e com um sorriso bobo no rosto. –A gente estava na serra, assistindo o pôr do sol, eu fui agradecer por ele ter cuidado de mim na noite anterior e aí, quando vimos já não dava mais pra fugir.

-E depois disso vocês conversaram? –ela me indaga também sorrindo.

-Pior que não. Eu não dei muito abertura, sabe? Eu sei que pra ele foi só mais um beijo normal e eu não quero que fique um clima estranho entre nós dois, além da amizade dele ter se tornado importante pra mim e eu não querer estragar isso, ele é meu chefe. E imagina o clima que seria trabalhar com ele se algo acontecesse?

-E como você sabe que pra ele foi só um beijo?

-Porque eu sei que foi. Pra mim também foi. Tipo, foi um beijo bacana, um momento especial, mas só isso. Não significa que eu esteja apaixonada por ele.

-Sua argumentação não me convenceu. Nos conhecemos a pouco tempo, mas o suficiente pra eu já conhecer esses olhinhos brilhantes aí, você sente algo diferente por ele, Ana.

-Não sinto e vamos voltar ao trabalho logo. Temos muita coisa a fazer.

-A gente dá conta, me responde mais uma coisa. –ela começa a falar e eu a encaro sob os cílios. –Se ele dissesse que tava sentindo algo por você, você tentaria?

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