Capítulo 50

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Ana Flávia

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Ana Flávia

Assim que ele sai da minha sala, me sinto completamente destruída. A dor que eu sinto é ainda pior do que a que eu senti quando terminamos.

Aquilo foi a confirmação de que nunca daríamos certo novamente, nem mesmo a chance me explicar eu tive, quando mais a chance de ter o seu perdão.

Me sento em minha cadeira e me permito chorar.

Não demorando  muito para que Gabi volte para a nossa sala e me encare com preocupação.

-Ele não te deixou falar né? –indaga já conhecendo o amigo que tem.

-Ele me odeia, Gabi. Disse que a nossa historia acabou e não quis escutar nada. –falo entre soluços e e a vez de Giana entrar na sala.

-Vim perguntar o que tinha acontecido aqui para o Gu ter saído daquele jeito, mas acho que já entendi tudo. –ela fala se aproximando.

-Ele foi embora? –indago.

-Saiu do escritório igual um furacão, sem falar com ninguém, nem mesmo com Marcos. –a loira responde e a intensidade do meu choro aumenta.

-Calma, amiga. Ele vai te ouvir uma hora ou outro. Gustavo as vezes é cabeça dura, mas ele tem o coração mole. Se aclama. –Gabi tenta me acalmar.

-Eu não sei o que falar. Pra mim é péssimo estar nessa situação, odeio estar no meio de vocês dois, porque porra, ele é meu melhor amigo, mas apesar de te achar ma anta, eu gosto de você. –a loira diz com sinceridade e eu acabo rindo.

-Achei que você nunca mais fosse me perdoar. –murmuro para Gi que me encara com um sorriso no rosto.

-Só precisava de um tempinho para processar tudo que tinha acontecido. No calor do momento acabei tomando as dores do Gustavo e esquecendo de ver o seu lado. Acho que eu te devo um pedido de desculpas também.

-No seu lugar eu faria o mesmo. –respondo e rapidamente lhe abraço.

-Tava pensando, hoje o nosso expediente encerra mais cedo, o que você acha de  tomarmos café naquela cafeteria super faturada que a gente vai só pra dá close e falar como tudo e caro demais.? –Gabi indaga em um tom divertido e rapidamente concordamos.

A no fim do expediente, antes de irmos ao café, chamo Giana a nossa sala, queria contar tudo a elas, mas achei que uma cafeteria lotada não seria o melhor lugar.

Afinal, Karoline e Gustavo são pessoas publicas e eu não quero dá o azar de para em um site de fofoca.

Assim que as duas estão sentadas me encarando com seus olhares curiosos, começo a falar tudo que aconteceu, detalhe por detalhe  percebo os olhos das duas queimarem de ódio. O da Gi ainda mais.

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