- Ah, cara, você deve admitir, aquela foi boa. Não precisava ficar tão sério assim! - Mat diz em risadas baixas.Bash vira lentamente para encarar Mat
- Não, Mat. Não foi engraçado. Na verdade, foi desrespeitoso e nojento.Mat já perdendo o sorriso diz
- Qual é, Bash? Era só uma piada. Não estou querendo ofender ninguém.Bash da um passo em direção a Mat, e retruca com a voz firme
- Não se trata de ofender ou não. É sobre o que você realmente pensa e como você se sente confortável em demonstrar. Essa piada revela muito mais sobre você do que você imagina.Mat tentando se manter calmo fala com um tom ja um pouco alterado
- Ah, por favor, você está exagerando. É só uma piada. Não preciso entrar em detalhes sobre o que eu realmente penso.Bash o encara com um olhar penetrante
- E você acha que eu não vejo através dessa fachada? Se você acha que isso é aceitável, então deve achar que outras coisas também são. E isso me faz questionar o quanto posso confiar em você, não que eu confie, pelo contrário na verdade.Mat se sente ofendido com as suspeitas, e fala sem pensar.
- O que você quer dizer com isso? Que estou sendo um grande preconceituoso? Olha, eu só brinquei. Não me venha com esse moralismo agora.Bash da um passo mais perto, com intensidade o encarando com tensão.
- Isso não é sobre moralismo. É sobre princípios e respeito. Se você acha que pode brincar com coisas assim sem consequências, então eu tenho que me perguntar se posso realmente confiar em alguém como você.Mat tenta disfarçar sua cara após a bronca que levou, e cruza os braços.
- Então você está dizendo que vai me julgar por uma piada? Eu pensei que éramos mais maduros do que isso.Bash se aproxima ainda mais
- Não é apenas uma piada. É um reflexo de como você vê o mundo e as pessoas ao seu redor. E, honestamente, se isso é o que você realmente pensa, então a intriga entre nós é apenas o começo.Mat encarando Bash, com seu sentimentos de raiva ódio e atração crescendo ainda mais.
- Bem, se você vai deixar uma piada mudar sua opinião sobre mim, então talvez você seja quem está exagerando.Bash suspira
- Não é só sobre a piada, Mat. É sobre tudo que isso representa. E eu preciso saber se posso confiar em alguém que tem esse tipo de mentalidade.Mat se afasta o encarando, e se sentindo um tanto culpado pelas frases ditas.
-Então, se você não consegue lidar com isso, talvez seja melhor você ir embora. Não preciso de moralistas me dizendo como agir, você que está aqui como doméstico.Bash fica frio.
- isso não é sobre moralismo. É sobre caráter. E, a partir de agora, vou manter um olho bem aberto, pensei que poderia confiar que você seria diferente, mas como sempre, a mordomia de senhores brancos e com grande posses vencem o seu respeito próprio e alheio, e eu poderia sim ir embora, mas você que está nos meus aposentos, e eu não trabalho para você, trabalho para o seu avô.Mat desvia o olhar dele, pois estava se sentindo um pouco, amedrontado pelo olhar frio de bash, ele se retira do quartinho, indo em direção a porta da grande mansão, pensando em como se desculpar com Bash, mesmo não querendo, um sentimento de culpa percorria por seu corpo, Mat sabia que estava errado, mas uma sensação de orgulho gritava junto com a sua empatia.
Em quanto isso, Bash fecha a porta do quartinho com seu coração ardente e acelerado, ele sente tristeza e medo, lágrimas escorrem pelo seu corpo, ele sabia que situações assim aconteceriam mas não imaginou que seria assim que chegasse, ele se sentiu ansioso pelo medo de nunca ser aceito ou respeitado, ele se senta na frente da porta enquanto sua ansiedade, medo e angústia o consome, ele se sente mais anioso por neste momento, querer que o Mat se desculpe, geralmente, ele não gostaria nem de imaginar a pessoa perto dele, mas nessa situação ele só queria um pedido de desculpas.
Em uma grande quebra de tempo, já era noite, Mat estava saindo para suas noitadas mas a sensação de que deveria ir ver como Bash estava palpitava no peito, então ele vai até o quarto e bate na porta, Bash abre e fecha a cara.
- O que quer aqui? - Bash fala claramente irritado- Não me trate assim, eu que mando em você sabia? - Mat diz em um tom de ordem.
Bash revira os olhos enquanto fecha a porta, mas e impedido pela mão de Mat segurando a porta com força e firmeza, ele olha nos olhos de Bash e fala suavemente
- Eu não tenho costume de conviver com pessoas como você, meus amigos são negros, mas só ando com eles para beber e fazer merda, eu não sei como te tratar ou conviver com você, me perdoe pelas palavras hoje cedo, fui duro eu sei, me ensine a como tratar você. E como pedido de desculpas, venha comigo! Eu pago o que quiser!Bash sorri de canto.
- Falou muito, aceito porém, quero comida também!Bash se arruma enquanto Mat o admira em silêncio e disfarçadamente, Mat tem uma mente suja, se imagina fazendo várias coisas com Mat, mas muda seus pensamentos quando percebe o volume em sua calça crescendo. Bash se arruma e ambos saiem para curtir a noite, lá dentro da tal boate, música, bebidas sexo e beijos por todo lado, Bash começa a dançar e beber sem parar, Mat e seus amigos o acompanham.
Mat por sua vez, dança atrás de Bash, sentindo seu corpo junto ao dele, Bash já bêbado nas altas horas da madrugada, se vira e dança agarrado a Mat, que o puxa para perto com sua mão em sua cintura, seus amigos percebem o clima e saiem de perto, enquanto os dois chamavam a atenção de todos com seus movimentos e passos, Mat beija o pescoço de Bash que arrepia e se afasta um pouco.
- Mat, pare. Você está bêbado!
- Você também está, vamos lá, é só um beijo! - Mat fala entre as músicas altas e barulho.Bash aceita, mas quando finalmente seus rostos estão prestes a se colar um ao outro, a música para e policiais entram por toda parte, a polícia foi avisada da boate, Mat leva Bash para a saída e eles vão para casa de mãos dadas e rindo da situação, eles chegam em casa e a bebida não deixa eles se recordarem. No dia seguinte Bash acorda sem se lembrar de quase nada, passa a mão ao lado da cama e sente uma presença, era Mat.
O QUE ACONTECEU?!
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Sintomas de amor.
RomanceUm romance proibido, classes diferentes, inimigos por raça, amantes por sentimento, eu sinto e vocês sentem sintomas de amor, ele se passa anos após a tão falada, fim da escravatura, já deixo avisado, o ódio entre eles só não é tão quente como os do...