traitor

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Seulgi está em seu laboratório, em mais uma de suas noites em claro por causa de trabalho, mas daquela vez ela estava mais ansiosa do que de costume. Ela tinha uma arma em mãos, uma arma que revelava digitais muito claras que lhe ajudarão a dar um fim nessa brincadeira sem graça que estava vivendo.

Dois meses, cinco assassinatos e uma mulher loira que era basicamente invisível. E sim, ela também pensava que algo estava estranho. Porque uma mulher que trabalhou tão duro para não ser descoberta estava deixando tudo assim de mãos beijadas para ajudar Seulgi.

Não era importante. Seulgi não queria saber os motivos pelos quais a assassina deixou a arma do crime com suas digitais para trás, ela só queria um nome, e ela finalmente o teria.

Do outro lado da cidade, em um bar não tão movimentado, estava Irene e sua vítima número seis.

- Você não tem ideia de como é ruim ser vigiado por esse idiotas o tempo inteiro, princesa. - O homem já bêbado tenta manter o diálogo.

- Deve ser horrível mesmo. - Joohyun revira os olhos tomando seu tão amado vindo em um gole apenas. - Porque não vamos para outro lugar? Despista eles. - A Bae faz um beicinho inocente e precisa forçar ao máximo sua ânsia de vômito pelo ato para com aquele verme.

- Sozinhos princesa? - O idiota parece mais interessado agora.

Se levanta e chama a garota para se achegar a ele. Os dois passam pelas pessoas com um pouco de dificuldade e logo chegam a um quarto ali mesmo no bar.

O lugar tem paredes vermelhas e alguns objetos de tortura presos nas paredes e postos sobre os móveis. Joohyun está horrorizada com o pensamento de quantas garotas vão até aquele lugar e servem de brinquedo sexual para aqueles vermes desprezíveis.

- Não se preocupe princesa, eu só vou usar em você o que você quiser. - Ele diz, desabotoando sua calça jeans, chamando a garota para sentar-se na cama com ele.

Joohyun sorri, toda aquela situação é como um paraíso para seus olhos. - E se eu quiser usar esses brinquedinhos em você?

O homem de repente se sente travado com o olhar impiedoso que recebe. Até mesmo a própria Irene precisa confessar que sua áurea mudou para algo mais... Diabólico.

- O-o que? - O homem pergunta em tom baixo, ouvindo perfeitamente cada palavra, mas sem saber como proceder diante daquela imagem.

- Eu disse... - Joohyun se aproxima do homem depois de pegar algemas vermelhas em cima de uma cômoda. - Que me deu vontade... - Ela empurra o homem para o colchão subindo em cima dele, que é incapaz de se mover. - De brincar também. - Ela fecha uma algema em seu braço e outra na cabeceira da cama.

- Eu nunca pensei que acharia isso tão interessante. - Ela ouve o homem dizer, assim que se levanta e volta para analisar melhor o que tem para usar, aproveitando que o homem está preso.

- Eu acho que interessante não seria a palavra certa... - Joohyun segura um chicote, analisando as cerdas de couro em suas mãos. - Acho que doloroso seria uma colocação melhor. - Ela o olha, indo enfim a sua direção. - Embora eu tema que precise ser rápida.

Joohyun estala o chicote no rosto do homem com força, tira sua calça que já estava aberta e chicoteia suas pernas agora, seguidas vezes, até que sejam vistas marcas de sangue no local. A Bae não liga para os gritos agoniantes do homem, na verdade isso era a melhor das sinfonias para seus ouvidos, Irene levanta seu vestido e tira a adaga presa na sua coxa esquerda. A mulher sobe na cama, em cima do homem, e corta desde a sua orelha até perto dos olhos, em uma linha reta, enquanto ouve os gritos de socorro do homem.

Taebaek Killer - SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora