- Tá de brincadeira! - Seulgi ri incrédula. É tão incomum pra ela que um homem tenha sido esfaqueado e morto no meio da rua e seus dois seguranças não tenham visto nada.
- Eles correram atrás de um homem suspeito, mas o perderam de vista. - Sua querida ajudante diz.
- Perderam tempo. - Seulgi se levanta com a faca usada no crime em suas mãos, devidamente dentro de um saco transparente fechado com zíper. - Eu vou examinar a arma, a situação é diferente das demais, mas com certeza estamos falando da mesma pessoa. Eu espero que tenha uma digital aqui.
A Kang sente o celular vibrar em seu bolso e pede licença para checar a notificação.
"Você disse que eu poderia voltar aqui quando quisesse, mas seria legal se você estivesse aqui pra variar. :( "
A Kang sorri digitando a resposta.
"A chave está debaixo do tapete, não conta pra ninguém. ;)
Eu já estou indo."
- A gente se vê amanhã, vou levar isso aqui pra análise e voltar pra casa. Surgiu um imprevisto.
O sorriso nos lábios da Kang mostravam para sua ajudante que o imprevisto era coisa boa.
- Eu não sabia que você tinha uma namorada. - A garota ri, ciente da sexualidade da mulher.
- Ela não é minha namorada ainda, mas você vai ser a primeira a saber quando for. - Seulgi se despede e corre para a casa.
No caminho recebe mais uma mensagem de texto com uma foto em seguida.
"Comprei um vinho pra gente, desculpa ter começado antes de você, eu estava precisando."
E uma foto de uma garrafa aberta quase pela metade.
É claro que Seulgi não se incomodaria com uma garota linda em sua casa esperando por ela.
Ela deixa a prova bem guardada no laboratório, analisará amanhã, e corre para deixar o prédio, pegando seu celular e discando o número da intrusa no seu apartamento.
- Dia difícil? - pergunta assim que é atendida.
- Um pouco, e você? - A voz do outro lado da linha pergunta.
- Mais uma pessoa morreu, acho que você já deve ter visto nos jornais. Dessa vez foi de dia, então por favor, tome cuidado. - Seulgi esclarece um pouco de seu dia corrido, mesmo que a outra garota saiba mais do que a própria Kang.
- Você não precisa se preocupar comigo Seulgi, eu sei me cuidar. - Joohyun se deita no sofá e a Kang escuta sua televisão sendo ligada. - Mas digo o mesmo pra você, tome cuidado, as pessoas podem ser bem perigosas, você nunca sabe o que esperar delas.
- Eu deveria ter medo de você aí na minha casa agora?
Seulgi espera um pouco mais pela resposta, mas não leva a mal, sabe que Joohyun deve estar começando a se sentir sob o efeito da bebida que toma.
- Eu nunca machucaria você. - Irene ri, sua risada abafada pelo telefone. - Na verdade, eu voltei porque senti sua falta. Desculpa.
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Taebaek Killer - Seulrene
FanfictionCorpos são achados na pacata cidade de Taebaek, mas havia uma peculiaridade em cada um deles, além do fato de todos serem homens, todos eles estavam sorrindo também.