E quando o Diabo não pode alcançá-lo

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JJ morreria. Não era uma premonição ou um desejo. Era um fato.

Normalmente as pessoas que ficavam sob a mira de uma arma em sua própria casa não tinham o melhor destino.

"Por favor..." ele implorou, afastando-se do homem mascarado. "Não me mate. Eu ainda nem sei dirigir, reprovei no teste escrito duas vezes."

"Você é idiota? Nada que disser ou fizer vai me mudar de ideia." o outro caminhou lentamente na direção de JJ, a arma ainda na mão.

Ele sabia que isso era culpa de Luke, seu pai provavelmente devia dinheiro pra metade da cidade. Maybank viu sua carteira no balcão, ele não tinha muito, mas já estava indo tomar chá com Lucifer de qualquer maneira, era tudo ou nada. Ele correu até ela e abriu.

"Olha, meu pai é um merda, eu sei, mas o que diabos eu tenho a ver com isso? Nada! Não tenho muito, mas posso te pagar todos os dias até quitar qualquer divida que ele tenha. Pegue, amor, é seu!" ele jogou a carteira aos pés dele.

O homem baixou lentamente a arma.

Esperançoso, JJ pensou que ele aceitaria o dinheiro, o que não esperava era que ele retirasse a máscara.

Porra! Ele me deixou ver seu rosto.

Gostoso.

Não vou sair vivo.

Quem vai encontrar meu corpo?

Céu ou inferno?

"Você... Me chamou de amor?"

JJ franziu a testa. "O quê?"

"Você me chamou de amor." ele disse suavemente, lembrando JJ de um Pastor Alemão. "Nunca fui chamado assim antes."

"Ok?" JJ estava confuso.

O assassino, possivelmente o seu, inclinou a cabeça e o analisou com um sorriso: "Talvez eu não mate você."

"Então nada de chá com Lucifer?"

"Você, menino bonito, vai receber o chá que merece."

"Não dou no primeiro encontro."