The Cure - Maze Runner

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Acordo com o barulho extremamente alto que acordo todos os dias, o bendito alarme que faz acordar todos os dias as 04:00 da manhã, me lembrando de que tenho que me arrumar pois daqui 1 hora os guardas virão me buscar como todos os dias. Eu me levanto da cama olhando para aquele quarto branco com uma sensação boa, pois hoje era o dia.
Estou a exatos 3 anos e 7 dias planejando fugir daqui. Mas eu não irei para qualquer lugar.

"memória on"

𝘝𝘦𝘫𝘰 𝘎𝘢𝘭𝘭𝘺 𝘱𝘶𝘭𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘫𝘢𝘯𝘦𝘭𝘢 𝘦 𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘳𝘳𝘪𝘰 𝘨𝘳𝘢𝘯𝘥𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘭𝘦

-Olá bebê - digo olhando pra ele eufórica, com o meu típico sorriso malicioso

-sentiu minha falta? - ele diz dando risada meio envergonhado e coçando a nunca tentando disfarçar, eu amo o efeito que causo nele, pois sei que aquela postura de otario dele se desmonta completamente quando está comigo

Ele se deita na cama e eu que estava em pé a espera dele, me deito por cima dele deitando minha cabeça em seu peito. Logo ele começa a acariciar meu cabelo

-fiquei preocupada com você, você realmente demorou - digo a ele com um nó na garganta, por um momento passou pela minha cabeça que ele já tivesse ido - estou cansada disso Gally, estamos aqui à malditos 11 anos. Sem liberdade nenhuma, sendo testados por esses filhos da puta - digo com raiva e com lágrimas nos olhos olhando para ele profundamente. Ele me olha com lágrimas nos olhos também acariciando meu rosto.

-Eu prometo - ele diz me olhando - prometo que logo vamos nos ver, este labirinto só será mais um dos testes, nunca esquecerei de você minha Angel, vamos nos vingar deles. De todos eles. - ele me olha intensamente com lágrimas escorrendo pelo seu rosto

Gally amanhã irá para o labirinto com meus amigos. E eu, ficarei aqui, aprisionada dentro deste quarto, esperando dar 4 horas da manhã como sempre, para começar meus treinos.

"memória off"

Eu irei para o labirinto.

Todas as quintas feiras, me levam para o meio do deserto, para meu treino de sobrevivência. Muitos Cranks vêm até mim e eu tenho que sobreviver. Mesmo que na maioria das vezes eu saia machucada, sempre acabo com todos.
Mas dessa vez seria diferente, eles sempre ficavam de longe esperando e olhando mas nunca faziam nada. Hoje, quinta feira, eles somente me largarão lá e me buscarão depois de 2 horas.

O local onde sempre me deixavam, era em frente a um grande muro de pedra, onde eu desconfiava que seria o labirinto. Sempre que acabava de matar os Cranks, eu me deitava na areia, cansada, e sempre ouvia barulhos estranho, acreditava eu que fosse daqueles bichos nojentos e enormes que me faziam matar todas as semanas como teste. O barulho era igual.

Mesmo sendo somente uma desconfiança, eu precisava disso. Era minha única opção, minha única chance de, talvez, encontra meus amigos. E ele, o cara em que um dia eu prometi que o encontraria e então seríamos só eu ele.

Eu desvio meu olhar para a janela enorme que havia no quarto, e observo a imensidão que era aquele deserto.

Me levanto e vou para o banheiro fazer minhas higienes e tomar meu banho. Eu sou uma mulher, que mesmo quase morrendo todos os dias, sinto necessidade de me cuidar. Entro no banho já despida e passo em meu corpo e meu cabelo tudo que preciso passar. Depois de alguns minutos saio, separo minha roupa e me visto