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Talvez eu me tornei um naufrago, perdido no mar com meus pensamentos, sem alento e desnudo de coragem, boiando, flutuando sem asas, entre a linha tênue que a água salgada, ou o ar gelado me permite respirar, retraído como o mexilhão, se esquivando como um polvo, disso que chamamos ser-se humano, talvez deixar de acreditar em deus, não apoiar o amor de cristo, me torne melhor que os cristãos, pois, me vejo fazendo o certo, mas pelo mundo o errado, brilho que possa ter existido um dia nos olhos do deus da guerra, que teve, pela falta do crer humano, vir-se a ser carne, não conseguimos olhar essa coroa sentir o peso de carrega-la, não me ajoelho diante disso, talvez seja mais um conto que algum rei do Marketing, usou perspicazmente, para persuadir o amor após uma guerra mundial, façam amor, e não guerra!

Devemos nos eximir dessa responsabilidade de estar na divindade, e assumir logo que somos demônios, este é o segredo de deus, ele é o alquimista, fez a poção do amor, a receita esteve lá o tempo todo, mas o cordeiro somente a toma, não questiona o que é, este eximir, esquivar-se da responsabilidade do esclarecimento, já se foi junto com o ladrão de memórias.

Ter os pensamentos é o mesmo ter que ser humano, carregar todas as subdivisões e personagens do homo Mechanicus, o ter tem a coisificação como o maior prestigio, ter a caixinha sempre disposta e por perto, para ter amor, compaixão e fé, esse peso não o exime de ser humano, aqui um dia jazz, bem nos primórdios, era belo ser Humano, onde havia a dicotomia do básico entre o bem e o mal, tarefa difícil de ser edificafada nos dias atuais, alterar esta formula química que envolve um processo cultural e condiciona a nossa mente ao dever de estar neste rebanho, devemos expandir nossa visão, o mundo não é da forma que vemos, e nos fazem acreditar que é uma forma de simulação, de padrões, creio que desta forma o controle é mais fácil, afinal é como pastorear as ovelhas pelos verdes campos, devemos ser como as luzes noturnas no céu, 

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