Prólogo

66 9 0
                                    

Busan - Coreia do Sul

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Busan - Coreia do Sul

Três anos antes

Estava em meu quarto, ouvindo todos os gritos. Meu appa xingava e batia em minha mãe na sala, e eu estava no quarto, escondido. Ela me mandou ficar aqui antes dele chegar em casa. Quando meu pai chegou, eles começaram a brigar.

– Cadê você, seu merda? – Escuto seu grito e me encolho mais no escuro do meu armário.

Apesar de cobrir as orelhas, consigo escutar os sons pesados de suas passadas, na direção do meu quarto. Meu coração acelera e meu corpo se estremece ao ouvir um estrondo. O estrondo da porta sendo arrombada.

– Eu sinto o seu cheiro, lixo. – Meus olhos se arregalam e eu solto um grito quando ele puxa as portas do meu armário com força. – Te achei.

Ele me puxa do meu esconderijo e me arrasta para fora.

– Não. Não. Me larga – grito e tento me afastar de seu toque.

Meu pai me dá um tapa forte em meu rosto e solta um alto rosnado, me fazendo encolher de medo.

– Cala a boca! – Ele berra comigo.

Sou arrastado pela casa e encontro minha mãe no chão da sala, toda machucada.

– Omma! – Tento ir até ela, mas sou impedido pela mão forte do meu pai.

Ele sai de casa comigo e me joga dentro do carro, que estava estacionado na rua.

– Hora de te ver no Inferno de perto, seu lixo defeituoso.

Meu pai liga o carro e dirige. Após uns quarenta minutos, ele para o carro e eu consigo ver, pela janela, o lugar que eu já ouvi falar muitas vezes, pela minha mãe.

– Não. Não. – Tento abrir a porta, mas ele vira o corpo para o banco de trás e me puxa pelos cabelos, tirando um grito de minha boca e contribuindo para meu choro piorar.

Cala a boca! – Quando ele usou a voz de Alfa comigo, senti minhas orelhas e minha cabeça doerem muito.

Cubro minhas orelhas como consigo e permaneço parado. Ele desce do carro e me puxa para fora dele.

Meu pai entra naquele lugar tenebroso e me arrasta com ele. Ao entrarmos no local, sou jogado no chão, como se não passasse de um lixo, na visão do homem que eu chamo de pai.

– Que porra é essa? – Um homem alto pergunta, vindo em minha direção.

– Estou vendendo esse corpo para você.

Minha doce ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora