Park Jimin é um jovem Ômega, que, aos dezessete anos, foi vendido por seu pai para uma casa de prostituição, onde ocorriam leilões, como se a pessoa fosse um objeto.
Jeon Jungkook é um Alfa frio, sério, que se importa mais com o dinheiro, do que com...
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O menino começou a tossir muito, e eu fiquei confuso com isso.
- Dá um suco para ele - Hobi fala.
Pego o copo e o encho.
- Bebe o suco - entrego e ele vira rapidamente o copo.
Ele se acalma depois de um certo tempo, mas ainda estava vermelho pra caralho.
- O que aconteceu? - Hoseok pergunta.
- Ficou nervoso depois que eu falei do Minjun. E seus cabelos ficaram azuis novamente. - Falo.
- E-ele... o senhor vai... vai me...
- Começa não me chamando de senhor - peço. - Me chama de Jeon.
- Jeon... eu vou... eu vou voltar para a casa dele?
- Quer voltar para a casa dele? - Devolvo a pergunta e ele nega com a cabeça diversas vezes. - Então você está sob os nossos cuidados, até descobrir o que quer fazer.
- Obrigado!
- Você precisa de um banho e de roupas - Hobi diz. - Termina de comer, lindinho.
Ele, mais aliviado, volta a comer. Notei que ele estava realmente com fome. O garoto comeu dois pedaços de bolo, dois copos grandes de suco e uma salada de frutas.
- Está satisfeito? - Pergunto e ele responde que sim com a cabeça, sorrindo para mim.
- Então vamos. Vou te emprestar uma roupa minha - Hoseok diz e se levanta.
Jimin o segue e os dois saem da sala de jantar.
- Não gosta de ninguém perto de você - D chama minha atenção. - Por que deixou o menino ficar? Pretende usá-lo como moeda de troca?
- Já sabemos que ele não vale uma moeda para o pai.
- Então é a outra coisa - ele diz com um sorriso ladino nos lábios.
- Que coisa?
- Eu vi, Jeon. Ontem, assim que sentiu o cheiro do menino, você se perdeu no meio da conversa.
- Está maluco, Min. Eu fiquei curioso com aquela porra.
- Você levou quatro meses para deixar aquela garota ficar na sua casa, mas deixou o garoto ficar após vê-lo uma vez, em menos de uma hora.
- Nem casa ele tem, Min.
- Vai acreditando que é isso. Uma hora você acredita na sua própria mentira - ele me dá dois tapas no ombro e sai.
Suspiro e o sigo.
- Vamos adiar nossa volta. Não tenho mais nada para fazer aqui.
Ele concordou com a cabeça e ligou a televisão. Estava passando um jogo do time dele no basquete.
