Meu shark

Capítulo 1 🦈

Nado entre as ondas a procura do cheiro que sentia, sangue, por tudo coral eu conseguia sentir, era de uma fêmea tubarão e não estava muito longe daqui.

Depois do que aconteceu na superfície, as coisas andam bem preocupante, os humanos estão cada vez mais tentando invadir os nossos lares, por isso, que mandei todos voltarem para o mar, pelo menos aqui, seria mais difícil deles conseguir nós pegar.

Deixei claro que se qualquer humano tentar pega-los, ou machuca-los, pode atacar para matar. Não aceito perde nenhum dos meus por humanos que não sabem o seu lugar e fazem maldades por mera diversão.

Ao nadar mais rápido, me deparo com os malditos golfinhos, que ao me notarem, nadam para longe. Sinto meu tubarão agitado para poder me divertir com eles, não como esses bostas, mas faço questão de matar cada um que entre no meu caminho.

Os humanos adoram esses assediadores, acham eles fofinhos, mas nós que somos do mar, sabemos muito bem como eles são. Eles vivem forçando as fêmeas a fazerem sexo com eles, eles ficam matando peixes somente para brincar.

Eu mato eles, porque não gosto deles.
E é divertido também.

Quando chego onde estava vindo o cheiro de sangue, me deparo com muitos cardumes em volta de algo, me aproximo e vejo a fêmea tubarão, ela estava presa a um anzol e tinha alguns ferimentos pelo corpo.

Ela está gravida.

Olho para cima e vejo um barco bem em cima da gente, nado até lá e assim que saio um pouco da água, volto na minha forma humana.

Vejo três humanos na borda. Eles estavam rindo, um segurava a linha, enquanto o outro estava bebendo, o terceiro, estava na frente de um pequeno grupo de golfinhos.

Ali, somente um tinha consciência, ele percebe a minha presença e fica me encarando, eles estavam fracos, quase morrendo. Não dou a mínima para eles e volto a nadar até a fêmea, toco nela e ajudo a tirar aquela coisa de sua boca.

-- PUXA LOGO ESSE TUBARÃO IDIOTA! – Ouço as vocês deles abafado.

Com raiva, puxo com força aquela linha e quem estava segurando, cai dentro do mar. Volto a minha forma animal e nado até ele que tenta fugir, mas mordo o braço dele e logo a perna. Sorrio somente de imaginar a dor ele estaria sentindo.

Em um movimento só, mordo o pescoço dele e o deixo afundar. O mar começa a se encher de sangue, olho para cima e nado até lá. Em um movimento rápido, subo naquele barco e olho para os dois homens a minha frente.

-- O- O que é você? – O que estava com um cheiro forte se afasta, mas não dou a chance e pego ele, mordo o pescoço do mesmo, jogando no mar.

Algum tubarão irá come-los mais tarde.

Me viro para o último que estava se tremendo, sorrio de lado e começo a me aproximar, mas paro, quando sinto um cheiro se aproximando. O vento bate novamente no meu rosto e traz aquele aroma.