I am fine ( capitulo 12 )

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⬜ Dylan ⬜

Enquanto ela anda a minha frente eu ando para trás tentando manter a distância, mas acabo não percebendo o obstáculo e caio sentado na cama.

- se você tentar alguns coisa, eu juro que vai se arrepender de um dia ter colidido com aquele carro.
- que tal você aprender a cantar?
- o quê?

Puxo rapidamente o canivete da sua mão e a jogo em cima da cama a imobilizando com meu corpo por cima do seu e com seu próprio canivete coloco em seu pescoço.

- porque vai precisar estar bem afinada pra ir pra o céu.
- e como você prefere ser enterrado? Em um caixão ou diretamente em uma cova?
- porquê?

Escuto algo travando e em seguida encostando na minha barriga, olho pra ela e era uma arma que estava na mão daquela garota.

- porque eu faço questão de que você se sinta confortável!

Olho novamente pra o seu rosto que estava com um leve sorriso malicioso, saio de cima dela e me afasto um pouco, ela se senta na cama e segue sua mão, lhe entrego o canivete e ela se levanta.

- como já disse que se você se sentir melhor, você desce e vai embora, e se me procurar eu vou estar na sala, mas se você fizer o favor de não me encontrar novamente, eu agradeço.
- será que eu posso confiar em você?
- nem eu sei se pode, com licença.

Ela sai do quarto e eu me deito novamente na cama.
Minutos depois decido descer e realmente encontrei ela sentada no sofá da sala.

- é, você não me fez o favor, então? Tá melhor?
- eu não me sinto tão bem, mas não estou confortável na casa de uma garota de aproximadamente...
- 20 anos, por favor.
- de 20 anos pela qual eu não conheço e nunca ao menos vi na vida, com licença.
- não esquece sua moto, ela tá na garagem.
- minha moto?
- eu espero que ela seja sua já que eu não andaria de capacete dentro de um carro.
- você é bem impaciente, né? Ela é minha sim, muito obrigado.
- tchauzinho.

Sigo até a porta, mas paro a frente dela e me viro pra aquela garota.

- qual o seu nome?
- pra quê quer saber?
- pra quando me der vontade de convidar você pra sair. - falo ironicamente.
- ah, é mesmo? - ironiza também.
- quero saber com quem meti sem querer um dia.
- me chamo Mila.
- meu nome é Dylan, foi um prazer te conhecer, até... Nunca mais.
- assim espero, meu caro.

Saio da sua casa e sou levado até a garagem pelo chofer, lá encontro a minha moto. A pego e saio daquela casa...

⬜ Mila ⬜

Pela janela da sala, vejo aquele cara sair da minha casa e no mesmo instante o Peter chega e entra.

- quem era aquele cara que saiu daqui? Pra ser sincero, como ele entrou? Porque eu não vi ele?
- um cara que eu ajudei ontem.
- que cara?
- um idiota, egocêntrico, egoísta e imbecil, preciso dizer mais alguma coisa?
- nossa, já descobriu tudo isso apenas de ontem pra hoje?
- você tá cada vez mais pesado, sabia? Não sei porque ainda tem aguento!
- hihi, nem eu sei como você ainda me aguenta Mila, imagine você mesma! Mas pra falar a verdade, ele parece um pouco com você, tirando a parte do idiota e imbecil pra você não se irritar.
- eu vou te matar se não calar sua boca.
- sabe, ele poderia ser seu amigo.
- eu não preciso de amigo, o único que eu tinha morreu a um tempo, lembra? E além do mais, te suportar já é o bastante.
- todos nós precisamos de amigos Mila, pra mais fria e dura que a pessoa seja, se é que me entende.
- nem uma outra pessoa vai tomar o lugar do Jack, eu prometi isso a ele depois de ler aquela carta, ele sim foi meu amigo de verdade, e ninguém nunca vai ser igual, então, não preciso de amigo, se é que me entende.

⬜ Dylan ⬜

Chegando em casa coloco minha moto na garagem e entro em casa com minha mão em minha coluna ainda dolorido pelo que aconteceu, mas ao entrar na sala... A visita indesejável.

- ah não, você de novo não, pai, vai embora, hoje é domingo ainda são 11:45 da manhã, eu tô todo dolorido, me deixa descansar em paz pelo menos uma vez na vida!
- infelizmente pra você, vai ter me aturar.

Respiro fundo e no mesmo momento o meu pai faz cara de quem estava estranhando algo ao ver minhas roupas meio rasgadas e começa a se aproximar de mim.

- o que é esse curativo na sua sombrancelha? Quem fez isso?
- eu sofri um certo acidente na estrada ontem, um carro colidiu comigo.
- e você tá bem?

Ele se aproxima mais pra me tocar, mas eu dou um passo pra trás me afastando.

- eu tô bem, por favor não toca em mim.

Começo a ir em direção as escadas pra subir e ir pra o meu quarto.

- me liga se precisar.
- talvez, não tenho certeza.

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