Tudo começou com uma gravação, pessoas felizes, sorrisos enormes, se abraçando, se beijando, enfim, demostrando todo o amor que sentiam uns pelos outros.
De repente, 7 pessoas entraram na nossa casa, fui agarrada por dois deles enquanto minha famíl...
Estava sentada no banco do corredor do hospital e o Peter se aproxima e fica em pé a minha frente.
- sinto muito Mila.
Me levanto, olho seriamente em seus olhos e em seguida saio. No dia seguinte estava no túmulo do Jack, estava chovendo e as gotas da chuva escorriam pelo meu rosto e encharcava minhas roupas, joguei a rosa que estava na minha mão em cima do túmulo e saio. No carro decido ir a um lugar, a minha antiga casa em Los Angeles. Ao chegar, desço do carro e fico parada a frente dele, mas logo cruzo a fita de segurança que estava em volta da casa e lentamente vou até a porta e a abro... Em silêncio absoluto começo a andar dentro dela e me lembrar dos momentos felizes que passávamos juntos. Ao chegar no corredor da cozinha me lembro de quando meu pai levava minha mãe pra se beijarem intensamente. Eu estava tranquila até chegar nos fundos e ver uma marca de sangue seco meio apagada no chão, estranho aquilo porque não me lembrava o que tinha sido aquilo mas no mesmo momento parte da minha memória volta e eu vejo do meu pai morto naquele mesmo lugar, quando olho pra dentro me vem a lembrança da minha mãe sendo afogada em uma bacia de ácido... Começo a ficar nervosa e respirar mais rápido que o normal, saio rapidamente da casa e ao fechar a porta encosto minha cabeça com os olhos fechados nela. Tentando recuperar o fôlego que por um momento não sentia, percebo a presença de alguém atrás de mim, então de repente uma mão segura meu ombro, eu abro meus olhos e rapidamente puxo meu canivete, seguro no braço dessa pessoa e o viro pressionando na parede com meu canivete no seu pescoço preparada pra cortar...
- não, não Mila, sou eu, sou eu. - o que tá fazendo aqui Peter? - pergunto tirando meu canivete do seu pescoço e colocando de volta na minha cintura. - eu tava te procurando. - fala segurando no pescoço. - pra quê? - o Jack deixou uma carta pra você. - diz me entregando uma carta.
A pego e guardo no bolso.
- quendo você tinha 18 anos o Jack me deixou ciente que se um dia ele morresse tudo que era dele iria estar no seu nome, isso inclui as casas, a empresa o iate, o carro... Em fim, tudo ele já tinha passado para o seu nome. - porque ele passou pra mim e não pra você? - ele te tratava como filha, agora você é a nossa nova patroa, todos tem o dever de te obedecer. - tudo bem, me faz um favor? - sim. - para de me seguir, eu não quero tirar as coisas do Jack do lugar, entendeu? - entendi Mila, desculpa.
Entro em meu carro e saio de Los Angeles voltando pra Nova York, mas não fui pra casa, peguei caminho até uma cachoeira um pouco distante da casa do Jack que agora tinha virado minha. Desço do carro e me sento a beira da água e olhei meu reflexo.
- quem sou eu? A mesma Mila Mila de antes? Ah não, essa Mila se tornou uma assassina profissional completamente séria e sem medo de ninguém e nem de nada.
Depois de falar isso me lembro da carta no meu bolso e então a pego e abro...
CARTA 👇
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⬜ Dylan ⬜
Chego em casa na minha moto e ao entrar encontro meu pai na sala. .- filhinho... - a quanto tempo tá aqui? - isso não importa. - porque você veio? - não posso mais visitar meu filho? - vai ver o Luke, ele gosta da sua presença. - com ciúmes do seu irmão Dylan? - eu não tenho ciúmes daquele desgraçado, sou melhor do que ele. - você pode chamar o Luke, o Hudson, o Adam ou até mesmo o Anthony do que quiser, mas não chame na minha frente. - porque? Vai mandar me matar? - não, jamais mandaria matar você, um filho que me deu tanto orgulho na vida, e se um dia isso acontecer, eu não mandaria, faria isso eu mesmo. - eu te admirava pai, mas você me deu motivos pra eu te menosprezar, eu sou quem sou, não por você, mas por mim mesmo, porque se fosse por você eu seria igual ou pior que o Luke, não é só porque deixou o comando da sua empresa nas minhas mãos que isso quer dizer que foi você quem me transformou. - Dylan, não me faça olhar pra você com outros olhos, eu ainda quero te ver como meu filho, porque se um dia isso acontecer, sua vida vai se transformar no inferno onde eu irei sentar no trono do demônio, haha.
Ele bagunça meu cabelo e dá dois tapas leves na minha costa.
