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Não revisado ❗

Boa leitura Dragonitas

  Dk, após a violenta ação de arremessar Akiko pela janela com todo prazer, avança com uma curiosidade inquietante para o corredor. O barulho de vozes e gritos o atrai, e ele desce rapidamente, encontrando um grupo de homens enfurecidos que lincham um cartaz. A cena é grotesca: o homem, já irreconhecível e ensanguentado, parece ter adquirido vida própria em sua agonia, seus olhos ainda abertos, expressando uma consciência horrenda do que lhe acontece.
    Dk, impassível diante da brutalidade, se aproxima do tumulto. A determinação em sua voz ressoa entre as vozes raivosas.

—Eu cuido dele, procurem a chefe de vocês, ela precisa de ajuda, rápido— Os homens, sem hesitações, dispersam-se, alheios ao vidro quebrado poucos momentos antes.

   Enquanto isso, no interior de um carro próximo, os sons da confusão ecoam através dos fones de ouvido. Deoon, com a visão embaçada, luta para manter a consciência, enquanto. Sahandra, em prantos silenciosos no carro,  Pier tenta entender a realidade distorcida que o cerca. Gyan, à beira da morte, e outros se apressam em direção à casa dos Bratva.
   Dk, com um cuidado quase maternal, se abaixa e vira o rapaz caído, que estava dos pés a cabeça ferido, os fios loiros agora estavam grudados pelo vermelho. A confirmação de que ele ainda está vivo traz um alívio momentâneo, e Dk o ergue com dificuldade, envolvendo um braço ao redor do pescoço e outro sob as pernas. Seus passos são cautelosos enquanto ele se dirige ao carro, abrindo a porta com uma luta contra a urgência. Colocando o rapaz dentro do veículo, ele assume o volante, ciente da importância da sua missão.
    Fanny a mansão, saí do esconderijo, deixando Enrico escondido, após sair e dar uns passos sobre vidros , se depara com a tragédia de Elzer, Fanny logo pensa o pior com sua amigas porém, a vê chorando totalmente ferida. O desespero e alívio a consome, e suas lágrimas se misturam  aos de sua amiga. Ana chorava feito uma criança, por ela mesmo ter matado aquele que ela amava.
     Em meio a essa confusão, Estefano chega à mansão, desafiando todas as regras de trânsito em uma corrida frenética contra o tempo. Ele e Sahandra gritam, clamando por ajuda em todas as línguas que conhecem, enquanto os russos, alarmados, se reúnem, prontos para auxiliar no que for necessário. A cena se transforma em um caos de desespero, enquanto Gyan é cuidadosamente retirado da cena, e Pyer é levado à enfermeira, já sob efeito de drogas alucinógenas que deixaram marcas visíveis em seu corpo.
   Ao mesmo tempo, Dk finalmente chega à mansão, e a atmosfera se torna ainda mais carregada. Gyan é levado para a sala de cirurgia, um ambiente que exala profissionalismo e urgência.Médicos competentes cercam o corpo do jovem, arrancando suas roupas e colocando uma máscara de oxigênio em seu rosto. Os fios são conectados, e o som do monitor cardíaco ecoa como um alerta constante de que cada segundo conta.
Dk tira o rapaz de dentro do carro, Valentina é a primeira a perceber t ato, assim a mulher gritou Estefano e foi correndo até o homem. Sahandra colocou as mãos sobre os lábios, totalmente assustada com a situação. Homens ajudaram a levar Deoon para dentro, onde não poderia entrar em cirurgia, pois Gyan já estava, mal sabiam o caso do mesmo, quando simplesmente Estefano voltou com Deoon para dentro do carro e simplesmente saiu.
   Dirigia o mais rápido possível, chegando a um hospital , chamando a atenção com a buzina do seu carro, assim que ajuda chegou, Estefano de forma rápida tirou Deoon de dentro o carro o jogando sobre os enfermeiros e saindo de forma rápida, pois ficar ali, seria arriscado de mais e deixar com que o mesmo esperasse alguma ajuda dos outros, poderia ser tarde de mais. Os enfermeiros não entenderam a ação do mesmo, mas logo levaram Deoon para a emergência, assim tendo alguma chance de viver.
     A.noite estava pesada e tensa, marcada por um silêncio inquietante nos corredores do hospital e por toda shibuya. Deoon, Gyan e Pier estavam todos lutando por suas vidas, cada um em sua própria batalha, mas com gravidades que se entrelaçavam de maneira trágica. O tempo parecia se arrastar, e horas se transformavam em uma eternidade quando Gyan ainda não havia saído da sala de cirurgia. Os médicos, imersos em seu trabalho, finalmente começaram a concluir a operação que, até aquele momento, parecia ter sido bem-sucedida.
    Pier estava em um estado mais tranquilo, dormindo em sua cama com os joelhos enfaixados, o soro conectado a uma veia, a respiração estável. Agora ao lado dele, Gyan demonstrava sinais de uma resistência, seu rosto estava inchado, um curativo envolvia sua cabeça, e seu corpo estava completamente enfaixado da cintura ao peitoral. Durante a cirurgia, havia sido descoberto um segundo tiro, um detalhe que poderia ter mudado o desfecho daquela noite, mas, por sorte, tudo havia transcorrido bem.
   Ambos estavam em uma sala branca com detalhes azuis, com três camas médicas, onde uma beira a janela estava vazia.

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