Ele amaria uma puta?
Sarah segue lentamente o caminho da escola, seu pobre corpo ainda dolorido. Uma tremenda tortura, era agonizante cada passo que ela avançava, caminhando e caminhando...
Com o medo e a insegurança de esse ser seu único momento de "paz".
Afinal e se Tommy rejeita-la?A escola se tornaria um inferno, sua casa nem se pode mais chamar de "lar".
O sol forte toca sua face, aumentando a dor de cabeça que já era insuportável. Sarah nem ao menos tinha forças pra chorar novamente, Tommy era sua última esperança.
A jovem nem ao menos havia se alimentando antes de sair de casa, contando mais dois dias sem comer.
Sua barriga doía, era difícil distinguir se foram os chutes de sua mãe ou a fome impiedosa que ecoava em seu estômago, Sarah avista Tommy que acena de longe. Os passos aumentam, a ansiedade era imensa e a saudade também.
- Tommy...
Porém sua pobre alma não é de ferro, querida Sarah.
Não alcançará teu amado,
Pois pela fome seu destino está traçado;
O sol é cumprisse de um amor agora, então, amaldiçoado.
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A dor de Sarah se transforma em poesia (How to kill an angel)
PoesíaQuando meu corpo não te servir; Minha dor, teu vazio não suprir Tua voz eu não ouvir. Depois de incansavelmente minha alma punir. - A ti perguntarei: Me amarás, se meu sangue por ti cair?