Ayla, uma jovem plus size que trabalha como designer numa renomada empresa de decoração de interiores, tem sua vida virada de cabeça para baixo quando descobre que seu noivo a traiu. Desolada, ela se vê obrigada a repensar não apenas seu relacioname...
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Em minha mente era errado fazer isso, mas eu não podia evitar uma comparação entre os beijos que recebi de Lucas e a forma como Dante estava me beijando. Eu sentia o desejo de Dante no toque dele e nos beijos que estavam me tirando o fôlego. Com Lucas os beijos eram como uma obrigação que demonstrava que nosso relacionamento não era mais uma simples amizade.
Ele me virou no largo sofá fazendo com que eu deitasse e logo as mãos dele voltaram a tocar o meu corpo. Ele cheirou o meu pescoço e logo em seguida sugou a pele de maneira um tanto violenta e que com certeza deixaria uma marca. Ele subiu o meu vestido até a altura das minhas coxas e deslizou os dedos sobre a minha pele exatamente onde ficava as estrias da minha coxa. Meu coração acelerou e minha coragem estava virando um fio.
-Ayla, você é tão linda. -ele disse retirando o meu vestido completamente. -Uma deusa.
O olhar dele fez-me sentir única e me agarrei ao último fio de coragem existente naquele momento, eu não ia voltar atrás. Com um movimento rápido Dante pegou a garrafa de vinho e derramou um pouco em cima de mim, tremi sentindo o líquido frio e logo senti a língua quente dele sugando o vinho.
A mistura de sensações me fez gemer, enquanto os lábios dele sorviam o vinho em meu corpo e suas mãos hanbilidosas tiravam a minha calcinha. Me contorci enquanto ele me tocou com maestria.
-Tão molhada e apertada. -ele sussurrou. -Não consigo mais esperar.
Logo ele estava dentro de mim ainda tocando pontos sensíveis que eu nem sabia serem existentes. Passei minhas pernas por sua cintura e me movi no ritmo dele, enquanto meus lábios produziam sons desconexos que pareciam incentivar ele a continuar com seus movimentos.
Senti meu corpo tremer e contrair de formas que nunca senti antes, quando atingi o ápice foi como se fogos de artifícios explodissem em meu corpo e com um olhar satisfeito, Dante também atingiu seu ápice. Um longo silêncio seguiu onde apenas nossas respirações ofegantes eram ouvidas.
Dante se levantou e fiquei tensa, ele foi até o quarto voltando alguns minutos depois. Ele me carregou como se eu fosse uma caixa vazia de papelão, ele me colocou dentro da banheira cheia de água morna e depois entrou comigo.
-Não precisava me carregar. -eu ri.
-Mas eu quis. -ele passou a esponja mas minhas costas.
-Nunca pensei num banho tão prazeroso. -relaxei deixando ele cuidar de mim.
-É porque estou aqui ou esta falando das bolhas? -ele brincou.
-Convencido, -eu ri. -mas talvez seja um pouco dos dois, a sua presença pode está fazendo uma boa diferença.
-Falando desse jeito eu vou me sentir especial.
-Talvez eu queira que você se sinta assim. -dei um sorriso convencido.
