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[Avisinho rápido: ômegas são chamados de mãe ou pronomes femininos]



5 anos depois..



[Ligação]



Filho?



Aconteceu algo mãe?



Preciso que volte a Shibuya!



O que está acontecendo?



Já está na hora de você voltar pra casa!

Te explico melhor quando chegar..
Filho.. eu te amo!



Eu também te amo mãe..




Kazutora encarava a casa no qual cresceu, sem coragem de sair de dentro do carro.



_Esta pronto?



Kazutora vira-se e vê Hanma no banco do motorista sorrindo pra si, era um sorriso de quem diz “estou aqui, não está sozinho!”



_Se eu disser não, voltamos pra casa? _resmunga se encolhendo



_Shibuya é sua casa _segurou sua mão lhe passando conforto



_Não.. deixou de ser minha casa a cinco anos atrás! _saiu do carro



Hanma respira fundo e sai logo em seguida, ele abre a porta traseira e tira da cadeirinha o filho de Kazutora que dormiu boa parte da viajem.



Kazutora sorriu fazendo carinho nos cabelos negros do filho antes de dar o primeiro passo em direção a casa.



Os dois passam pelo segurança da entrada que encara Kazutora como se ele fosse um fantasma, e por pouco o pobre homem não caiu desfalecido no chão.



_Parece que sua mãe não contou a boa notícia! _Hanma ri do estado do homem enquanto seguia Kazutora



Kazutora andava na frente com sua mente longe.



Está de volta a Shibuya lhe trouxe muitas memórias. Memórias essas que Kazutora lutou todos os dias durante esses cinco anos a esquecer.



Mesmo com a ajuda profissional de uma psicóloga, estar de volta a Shibuya lhe dava gatilho e Kazutora não podia evitar sentir o mesmo arrepio que sentiu naquela noite.



Ele definitivamente não queria estar de volta.



_Você está bem? _Hanma pergunta baixinho parado ao seu lado, enquanto esperavam alguém abrir a porta



_Vou ficar.. _tentou sorrir mais sabia que não tinha passado nenhuma confiança



Hanma suspira voltando a olhar o menino adormecido no seu colo, ele era a cópia de Kazutora, com algumas exceções.



Kaito era um garoto brilhante. Ele tinha cabelos negros quase na altura dos ombros, os olhos castanhos claros quase mel, sorriso com duas presinhas adoráveis e uma pintinha embaixo de um de seus olhos (igual a mãe).

Um motivo para viverOnde histórias criam vida. Descubra agora