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Já tinha saído do hospital e estava em casa, amanhã era o dia de irmos para os dormitórios. Porém minha mãe estava de viajem e não atendia o celular.

Aviso para os empregados da casa, e peço pra contarem a minha mãe quando ela perguntar de mim. Caso ao contrário nem precisavam se preocupar com isso.

Estava com algumas bandagens pelas mãos, pernas. Eu não tinha me machucado tanto assim, porém eles fizeram várias coletas pra identificar minha segunda Individualidade.

Arrumo minhas malas deixando o quartos que até umas horas era cheio de coisas, vazio. Apenas a cama, a mesa e os armários do closet. Mais nada. Minhas fotos, notebook, roupas, produtos, maquiagem. Literalmente tudo estava indo comigo.

Dou mais uma olhada ao redor pra ter certeza que não faltava nada e finalmente deito pra dormir.

No outro dia acordo cedo, faço minhas higienes, pego o livro e vou estudar mais alguns truques, e testar também. Fico me perguntando como irei fazer isso agora, já que vou ficar em um apartamento com mais 3 pessoas, que tem que achar que isso é algo novo pra mim também.

Desço com as minhas coisas com ajuda do meu motorista, quando estou passando pela cozinha vejo uma coisa que não estava lá a mais de anos.

Pego o quadro da prateleira, era uma foto do meu pai comigo nas costas e minha mãe sorrindo com ele abraçando ela.

- Deixei aí pois sabia que iria ver. Quando sua mãe estava se livrando de tudo eu guardei, sabia que iria querer ele quando fosse embora. Lembre-se pra sempre minha querida, a família independente do que seja ou aconteça é mais importante que tudo, e sempre devemos honra-la. - A Sra. Hanabi diz. Ela que foi me visitar e ela que cuidou de mim quando pequena. Ela era tipo a vó que eu nunca tive e a mãe que minha mãe nunca teve.

- Sabe, a Senhora é da família também. Por isso vou levar essa foto e outra que eu tenho aqui. - Digo abaixando e pegando um quadro que estava no fundo.

Agora era eu pequena, com 6 anos na peça de teatro da escola. E quem estava lá era meu pai e a Hanabi. Minha mãe não tinha tempo pra essas coisas, mais pelo menos eles sempre estavam lá.

Ela sorri e diz:

- Cuidado meu amor, eu te amo viu - Vou até ela abraçando a mesma.

- Prometo vir visitar você, eu te amo também - Olho pra ela com um sorriso. Ela me leva até o portão e acena até eu entrar no carro.

As pessoas dizem que eu tenho sorte pelo dinheiro da minha mãe mais a verdade é que eu sempre tive gente que cuidou, me apoiou e acreditou em mim.

Quando chegamos meu motorista tira as malas do carro e diz:

- Acho que a senhora vai precisar de mim pra levar.

- Talvez, deixe me ver onde é o dormitório. - Digo pegando o celular. - É no prédio de trás desse, acho que dá pra gente levar essas malas nois dois né?

- Vai ter que dar - Ele diz rindo e pegando duas malas e uma bolsa, eu pego duas malas e duas bolsas e vamos andando

- A senhora vai fazer falta lá, mesmo que surtando, mais vai.

- Eu surtava só quando você andava igual lesma e a gente já estava atrasados.

- Você sempre está atrasada senhora. - Rimos juntos e chegamos na porta do apartamento.

Eram 4 ou 5 prédios enormes com apartamentos de 4 pessoas, com dois quartos, um banheiro, cozinha americana e sala.

Quando entramos vejo algumas malas na sala, entro no quarto e vejo uma cama vazia. Coloco as malas lá e acompanho meu motorista, agora ex-motorista até o carro e me despeço dele.

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⏰ Última atualização: Jan 02 ⏰

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Poderes Além Do Coração | Todoroki Shoto E Katsuki BakugoOnde histórias criam vida. Descubra agora