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O sábado chegou, e eu estava animada para o piquenique com Han. Passei a manhã preparando alguns lanches e escolhendo uma roupa confortável. Quando estava tudo pronto, peguei minha cesta de piquenique e fui para o parque.

Han já estava lá, esperando perto de uma grande árvore. Ele sorriu ao me ver e acenou.

— Oi, Jessie! Que bom que você veio — disse ele, pegando a cesta das minhas mãos.

— Oi, Han! Claro que eu viria. Trouxe alguns lanches — respondi, sorrindo.

— Ótimo! Vamos encontrar um lugar para sentar — sugeriu ele, guiando-me até uma área sombreada.

Estendemos uma toalha no chão e começamos a arrumar os lanches. Han trouxe sanduíches, frutas e sucos, enquanto eu trouxe biscoitos e salgadinhos. Sentamos e começamos a comer, conversando sobre a escola e nossos planos para o futuro.

— Então, Jessie, você já decidiu o que quer fazer depois da escola? — perguntou Han, curioso.

— Ainda estou pensando. Talvez algo na área da saúde, como biologia ou medicina. E você? — respondi.

— Eu sonho em ser um grande astro musical ou de cinema. Adoro atuar e cantar, e quero seguir essa carreira — disse ele, com um brilho nos olhos.

— Sério? Isso é incrível, Han! Você tem muito talento. Já participou de alguma peça ou show? — perguntei, animada.

— Sim, participei de algumas peças na escola e faço parte de uma banda com alguns amigos. Adoro estar no palco — respondeu ele, sorrindo.

— Que legal! Eu adoraria ver você se apresentar algum dia — disse, sinceramente.

Enquanto conversávamos, vi Min-ho se aproximando. Ele parecia surpreso ao nos ver, mas sorriu e acenou.

— Oi, pessoal! O que estão fazendo aqui? — perguntou Min-ho, se aproximando.

— Oi, Min-ho! Estamos fazendo um piquenique. Quer se juntar a nós? — ofereci, sorrindo.

— Claro, adoraria — respondeu ele, sentando-se ao nosso lado.

Han se levantou e disse:

— Vou pegar uns picolés no vendedor ambulante. Volto já.

Enquanto Han se afastava, Min-ho e eu continuamos conversando.

— Como foi sua semana, Jessie? — perguntou Min-ho.

— Foi boa, mas um pouco confusa. Ainda estou tentando entender meus sentimentos — respondi, honestamente.

— Entendo. Espero que você consiga resolver isso. Estou aqui para o que precisar — disse ele, com um sorriso reconfortante.

Han voltou com três picolés e nos entregou um a cada.

— Aqui estão! Nada como um picolé para refrescar — disse ele, sentando-se novamente.

— Obrigada, Han! — respondi, pegando o picolé.

Os três sentaram-se debaixo da grande árvore, com Jessie no meio dos garotos. A sombra era refrescante, e a conversa fluiu naturalmente.

— Vocês já perceberam como as populares da escola podem ser irritantes? — perguntou Han, rindo.

— Sim, especialmente a Rose e suas amigas. Elas sempre acham que são melhores que todo mundo — concordou Min-ho.

— Verdade. Elas sempre estão falando alto e se exibindo. É difícil ignorar — acrescentei.

— Lembro de uma vez que a Rose tentou me humilhar na frente de todo mundo, mas acabei dando uma resposta que a deixou sem palavras — disse Han, rindo.

— Sério? O que você disse? — perguntei, curiosa.

— Ela disse algo sobre minhas roupas, e eu respondi que pelo menos eu tinha personalidade, ao contrário dela, que só sabia copiar as outras — respondeu Han, ainda rindo.

— Boa resposta! — disse Min-ho, rindo também. — Elas realmente precisam aprender a ser mais humildes.

— Sim, mas acho que isso nunca vai acontecer. Elas estão muito acostumadas a serem o centro das atenções — acrescentei.

A conversa continuou, com os três compartilhando histórias e rindo das situações engraçadas que já tinham vivido na escola. O tempo passou rapidamente, e logo o sol começou a se pôr.

— Acho que está na hora de irmos — disse Han, olhando para o céu.

— Sim, foi um dia ótimo. Obrigada pelo piquenique, Han — respondi, sorrindo.

— De nada, Jessie. Foi muito divertido. Vamos fazer isso de novo em breve — disse ele, levantando-se.

— Com certeza! — concordou Min-ho, também se levantando.

Os três começaram a arrumar as coisas e se despediram, prometendo se encontrar novamente em breve. Enquanto caminhava para casa, senti uma sensação de felicidade e gratidão por ter amigos tão incríveis.

“Talvez eu não precise decidir agora sobre meus sentimentos”, pensei. “O importante é aproveitar esses momentos e deixar as coisas acontecerem naturalmente.”

𝑶𝒔 𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐𝒔 𝑫𝒐 𝑴𝒆𝒖 𝑰𝒓𝒎𝒂̃𝒐 - 𝒯. 𝒜 ℳ𝒾𝓃𝓈𝓊𝓃𝓰Onde histórias criam vida. Descubra agora